O Regulamento Municipal Florestal de Monchique foi aprovado esta quarta-feira em reunião de Câmara.
Segundo o presidente da autarquia Rui André, este documento é «imprescindível para uma eficaz reforma da floresta e uma necessária monitorização e fiscalização, por parte da Câmara Municipal, de todas as atividades que se realizam no espaço florestal». Um dos objetivos é tentar criar condições para travar a sequência de fogos devastadores que, ciclicamente, destroem a serra.
No debate, estarão envolvidas as associações de caça e de produtores florestais, bem como outras entidades e pessoas, de modo a «promover o envolvimento da comunidade em problemas que são de todos».
O Regulamento, acrescenta o autarca, vai agora ser «alvo de uma ampla discussão, envolvendo todos os intervenientes e interessados, pois o que se pretende é que seja uma ferramenta útil e com benefícios para todos».
Rui André já tinha revelado os contornos gerais deste Regulamento, que integra um plano mais vasto para a floresta, as zonas serranas e rurais, que o Município de Monchique pretende ver implementado.
É que o autarca pretende, como revelou há cerca de duas semanas, «que Monchique seja um caso de estudo, um projeto piloto a nível nacional de prevenção estrutural em termos de florestas».
Propõe também a criação de um Observatório Florestal, que integre investigadores das universidades e outras entidades ligadas à floresta, ao ambiente e à conservação da Natureza.