Setembro chegou e o Governo não lançou o concurso público internacional para definir o novo modelo de gestão do Centro de Medicina e Reabilitação do Sul, ao contrário do que havia sido assegurado pela Administração Regional de Saúde do Algarve (ARSA).
O presidente da Câmara de São Brás de Alportel Vítor Guerreiro não esqueceu a promessa que lhe foi feita pelo vogal do Conselho de Administração da ARSA Nuno Ramos no dia 10 de Agosto e exige «uma solução célere em prol do bem-estar dos cidadãos».
A garantia de que o concurso público para a gestão desta unidade de saúde iria ser lançado antes do final de Agosto foi dada durante uma reunião que o dirigente da ARS do Algarve manteve com o edil são brasense Vítor Guerreiro e com o presidente da AMAL Jorge Botelho, e repetida aos jornalistas, à margem do encontro.
Na altura, Nuno Ramos assegurou que o concurso iria ser lançado «dentro de semanas, seguramente antes do final do mês».
«Lamentavelmente a Câmara Municipal confirma que, até à data, o concurso não avançou e o centro, uma unidade de excelência com reconhecimento internacional, continua a enfrentar os mesmos problemas e dificuldades, sem perspetivas ou garantias de uma solução viável num tempo próximo», ilustrou, numa nota de imprensa, a Câmara de São Brás de Alportel.
«Continuamos preocupados com as atuais condições de funcionamento do Centro de Medicina e de Reabilitação do Sul, uma estrutura de extrema importância para o concelho, para a região e para o país. É fundamental continuar a assegurar a prestação destes cuidados de saúde diferenciados a quem deles precisa, e entendemos que já é tempo de o CMR Sul ser considerado uma prioridade para a administração central», considerou Vítor Guerreiro.
Atualmente, o centro está a trabalhar a meia capacidade, com apenas metade das camas existentes a ser disponibilizadas, por falta de pessoal.