Já se sabia que, no Walking Festival do Ameixial, se podia fazer caminhadas, conhecer o património da Serra do Caldeirão, com destaque para a Escrita do Sudoeste, conviver com outros participantes e desfrutar da natureza.
Ontem, quarta-feira, ficou-se a saber que a edição de 2016 também dá a oportunidade de participar numa instalação artística e de dar um pé de dança, ao luar.
O programa completo do Festival de Caminhadas do Ameixial, que se realizará nesta localidade do interior de Loulé entre 22 e 25 de Abril, foi ontem divulgado, numa sessão que teve lugar na FNAC do Fórum Algarve, em Faro. Além da apresentação do cartaz final, foram reveladas algumas novidades do evento, que se juntam às que o Sul Informação, media partner do evento, já tinha avançado.
Entre elas, destacam-se a aposta forte na componente de animação, que incluiu um baile e um workshop de danças do mundo, e a presença da artista plástica Sara Navarro na aldeia louletana, que, entre outras ações, irá dinamizar uma criação artística coletiva.
A ideia, segundo Bruno Rodrigues, da cooperativa Qrer (Projeto Querença), é garantir que os visitantes, nomeadamente os que optam por pernoitar no Ameixial, tenham sempre o que fazer. «Há uma grande preocupação em ocupar os participantes, não só durante o dia, com as caminhadas, mas atmbém com os workshops e com a animação à noite, de forma a reunir as pessoas num espaço comum», disse.
Assim, no sábado, «ao final da tarde, antes da churrascada serrana, atuará um DJ de músicas do mundo». Depois deste primeiro momento de animação, será acesa uma fogueira onde a artista Sara Navarro irá cozer, perante todos, obras suas de cerâmica, naquilo que a organização do festival designou por «Obra ao Rubro». Segue-se um Concerto/baile, que será dinamizado pelo trio «Fulano, Beltrano e Sicrano».
No domingo, durante a tarde, há workshop de baile e danças de roda, que será coordenado por Matias, «um dos mais conceituados monitores de dança do país, convidado habitual no Festival Andanças e Entrudanças e ainda em vários festivais europeus».
A cerca de duas semanas do festival, as vagas nas caminhadas que necessitam de inscrição são já poucas. Mas, quem se dirigir ao Ameixial, mesmo não conseguindo participar nas ações que «obrigam a uma maior logística», nomeadamente transporte, ou que têm um tema muito específico, podem sempre «fazer os trilhos que partem e regressam ao Ameixial».
Os organizadores do Walking Festival também pensaram naqueles que não têm possibilidade de se deslocar até ao Ameixial por meios próprios e disponibilizarão «uma carrinha de nove lugares, que parte às 9h00 de Loulé e regressa ao final do dia».
Ao nível do alojamento, será feito um upgrade na zona de campismo livre, que será «delimitada e terá um balneário com água quente e todas as condições». Em alternativa, quem trouxer consigo colchão e saco-cama, pode pernoitar no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Ameixial. Os autocaravanistas também terão uma zona própria para estacionar e passar a noite.
De resto, há alojamentos locais e, pela primeira vez, «Glamping», onde o conceito de campismo é unido ao conforto e glamour. Um empresa irá instalar tendas com quatro camas cada. «Houve uma desistência e ainda há uma tenda disponível, por isso ainda poderá haver lugar para quem se despachar a reservar», revelou Bruno Rodrigues.
A sessão de apresentação do programa do Walking Festival do Ameixial contou com a presença de representantes dos diversos parceiros que coorganizam o evento, nomeadamente o vice-presidente da Câmara de Loulé Hugo Nunes, o presidente da Junta de Freguesia do Ameixial Abílio Sousa, Bruno Rodrigues, da Cooperativa Qrer, criada no âmbito do projeto Querença, Pedro Barros, coordenador do Projeto Estela, que estuda a Escrita do Sudoeste, e o empresário João Ministro, da ProAtiveTur e de Pedro Bartilotti, produtor de eventos, responsável pela área de animação.
