José Pedro Caçorino mantém-se como cabeça de lista, mas aquilo que começou por ser uma candidatura do CDS/PP à Câmara de Portimão evoluiu agora para uma coligação que, ao que o Sul Informação apurou, integra o Movimento Partido da Terra (MPT), o Partido Popular Monárquico (PPM) e, sobretudo, muitos independentes ou pessoas ligadas a outros partidos.
A lista à Câmara Municipal, por exemplo, será encabeçada por José Pedro Caçorino, mas incluirá figuras como Antonieta Guerreiro (ex-deputada do PSD e ultimamente muito ligada ao Instituto da Democracia Portuguesa – IDP), ou os independentes Ricardo Palet e João Pires, este último ligado à Associação Cívica Portimão Sempre.
O Sul Informação sabe que Antonieta Guerreiro será a nº2 da lista de Caçorino.
Para a Junta de Freguesia de Portimão, apesar de anteriormente ter sido apresentado Vasco Carapucinha, deverá avançar Nuno Campos Inácio, oficial de justiça, investigador de genealogia e militante antigo do PSD. Carapucinha deverá agora integrar a lista para a Câmara Municipal.
Fernando Gião, um histórico do CDS algarvio, mantém-se como cabeça de lista à Assembleia Municipal.
A coligação «Servir Portimão» vai ser apresentada no sábado, dia 13 de julho, às 21h00, no Café Concerto do Teatro Municipal de Portimão (Tempo).
O evento contará com a presença do arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles, do juiz desembargador Rui Rangel e do professor Mendo Castro Henriques, representantes do IDP (Instituto da Democracia Portuguesa).
A coligação incorpora assim, «independentes com “vontade” de exercício de cidadania. O apoio do IDP acaba por ser o sinal institucional de apoio a movimentos de cidadania», explicou José Pedro Caçorino ao Sul Informação.
Por seu lado, João Pires, na sua página no Facebook, comentou: «num gesto verdadeiramente inclusivo e pleno de sensibilidade para com o sentir da comunidade Portimonense, o José Pedro acolhe e gera consensos que seriam muito difíceis de conseguir, sem o seu bom senso e sem a força das suas convicções».
E foi assim que Caçorino «tomou a decisão de abrir a candidatura, que era oriunda do partido onde é militante, a outras forças políticas e à sociedade civil no seu todo».