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hospital de Faro_entrada urgênciaA conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve garante que a «situação de rutura» na especialidade de Cirurgia Geral do Hospital de Faro, denunciada esta quinta-feira pela Ordem dos Médicos, foi «uma situação pontual» causada por «três médicos do serviço terem optado por não efetuar trabalho extraordinário e um outro médico ter solicitado rescisão de contrato», entretanto resolvida.

Num esclarecimento, os responsáveis pelos hospitais algarvios alegam que as dificuldades denunciadas pela Ordem, nomeadamente que alguns turnos de 12 horas de urgência foram assegurados «apenas por um especialista», estão ligadas às recusas de três médicos em fazer horas extraordinárias e à saída de um quarto, «factos esses que naturalmente causaram constrangimentos nas equipas de urgência em que os mesmos se encontravam integrados».

«Esta situação, impulsionada pela referida recusa dos médicos (com os quais se debateu a questão em reunião geral no sentido de encontrar as melhores soluções), foi prontamente resolvida através do apoio de dois médicos-cirurgiões da unidade de Portimão que reforçaram as equipas de urgência de Cirurgia Geral de Faro, numa resposta rápida e só possível pela articulação entre as três unidades hospitalares que integram o Centro Hospitalar do Algarve», acrescentaram.

A administração do CHA aproveitou para deixar um “recado” à estrutura regional da Ordem dos Médicos, considerando que não é «admissível que os dirigentes de estruturas representativas da classe utilizem situações pontuais, que acontecem num hospital com conhecidas carências de recursos humanos, para jogos de natureza política».

sulinformacao

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