O Centro Hospitalar do Algarve (CHA) «desmente categoricamente» que o Serviço de Urgência Básica de Loulé esteja encerrado, devido à greve de 24 horas de profissionais de saúde do Algarve. A entidade gestora deste serviço diz que «estão assegurados os serviços mínimos em todos os serviços e unidades de saúde sob gestão do CHA».
As forças sindicais que convocaram a greve, que englobam todas as classe profissionais do setor, anunciaram que havia uma «adesão de cem por cento» naquele serviço de urgência, situado no Centro de Saúde de Loulé.
Ou seja, não houve enfermeiros, auxiliares de saúde e administrativos a apresentar-se ao serviço, sem ser aqueles escalados para os serviços mínimos. E, mesmo esses, aderiram ao protesto, apesar de cumprirem, de qualquer forma, a sua função.
Já os médicos, acabaram por não se juntar à paralização, por não terem entregue o pré-aviso de greve «atempadamente», embora se tenham solidarizado com os demais profissionais de saúde.
«O CHAlgarve reitera toda a sua confiança no elevado sentido cívico dos profissionais de saúde que, mesmo no exercício do seu direito legitimo à greve, não deixam de assegurar os cuidados de saúde essenciais as populações», referiu o conselho de administração do CHA.