Absentismo escolar, violência doméstica, insuficiência de respostas de apoio à pessoa com deficiência ou ao nível da Medicina Familiar, escassez de estruturas de apoio na área da saúde mental e desemprego são alguns dos problemas sinalizados no âmbito do Diagnóstico Social do Município de Lagos, que acaba de ser aprovado pelo Conselho Local de Ação Social (CLAS) de Lagos. O último Diagnóstico datava de 2011.
«É na solução, ou pelo menos na melhoria, destes problemas que todos os parceiros do CLAS se irão agora debruçar», salienta a Câmara de Lagos.
O Diagnóstico Social, agora atualizado, permitirá a todos os 54 interlocutores do CLAS «identificar prioridades, estabelecer parcerias estratégicas e aplicar os respetivos recursos, visando o desenvolvimento do concelho e o bem-estar social da sua população, numa comunidade que se pretende cada vez mais solidária, justa e inclusiva».
Esta última atualização do documento assentou numa metodologia que integrou uma articulação entre as políticas e estratégias nacionais e europeias na área da intervenção social, análise estatística de dados, guiões por áreas temáticas com dados estatísticos junto de diversas entidades, um questionário de necessidades aos parceiros do CLAS e várias reuniões da Assembleia de Freguesia e do respetivo Núcleo Executivo deste Conselho.
O Diagnóstico reflete «claramente o período complicado da vida do país no que diz respeito à conjuntura económico-financeira, e que Lagos também sentiu», acrescenta a autarquia.
Os seis eixos de intervenção do Diagnóstico basearam-se nas vertentes Crianças e Jovens, Idosos, Pessoas com Deficiência, Imigrantes, Saúde e Intervenção Social.
O Diagnóstico Social do Município de Lagos/2105 estará disponível para consulta no site da autarquia (em www.cm.lagos.pt / Serviços Municipais / Ação Social) no final deste ano.
A marcar também esta reunião do CLAS, a aprovação da proposta de adesão de dois novos membros: do CNAI – Centro Nacional de Apoio ao Imigrante e da instituição Quiet Hours.