Em maio próximo, deverá estar constituído o CMJP – Conselho Municipal de Juventude de Portimão, órgão consultivo criado para promover a participação cívica dos jovens e que funcionará na Casa Manuel Teixeira Gomes.
O anúncio foi feito segunda-feira por Isabel Guerreiro, vereadora com o pelouro da Juventude na Câmara Municipal de Portimão, durante a apresentação pública da nova entidade, que permitirá o estreitamento de relações entre a autarquia e as estruturas juvenis, de forma a apurar as aspirações e anseios dos jovens.
Perante um interessado auditório, representativo do associativismo local, das organizações partidárias dirigidas à juventude, dos estabelecimentos de ensino de Portimão e das associações académicas, a responsável autárquica considerou que o CMJP “vai ter um grande protagonismo, pois é primordial ouvir os jovens e levá-los a participar ativamente na vida do município e na definição das políticas que lhes são dirigidas, em áreas como a cultura, o desporto, o emprego, a habitação ou a ação social”.
Segundo Isabel Guerreiro, “Portimão tem que contar com a capacidade de sonhar e a ambição dos jovens em contribuírem para mudar estes tempos difíceis que atravessamos.”
Como exemplo prático desse envolvimento, salientou a edição do Março Jovem que decorre até 1 de abril e na qual, “com um orçamento irrisório, temos um programa muito eclético e atrativo, fruto do entusiasmo e da dinâmica de todos os intervenientes”.
Presente na apresentação, Ana Figueiredo, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens local, defendeu ser “muito importante implicar os jovens nos projetos dirigidos ao nosso futuro”, convidando-os a participarem no processo do Orçamento Participativo de Portimão, que está a decorrer e cuja primeira Assembleia Participativa está justamente marcada para 30 de março nas instalações da Junta de Freguesia de Portimão, de que também é presidente.
O CMJP, cujo regimento interno deverá ser submetido a aprovação pela Assembleia Municipal de Portimão já em abril, visa fomentar mecanismos de democracia participativa, contribuindo para uma política municipal de juventude mais eficaz, baseada no associativismo e em conceitos de voluntariado, cooperação e solidariedade.