O festival de narração oral «Contos da Liberdade» está de volta e irá espalhar histórias em Faro e São Brás de Alportel até ao dia 16 de Maio.
O evento foi lançado no passado 25 de abril, com uma sessão no Teatro Lethes, cujo protagonista foi o contador de histórias Serafim, e segue já no próximo fim-de-semana.
Na sexta-feira à noite, a Associação Recreativa e Cultural do Algarve (ARCA), que organiza o evento, a embarcar «numa aventura pelo desconhecido», na iniciativa «Contos em parte incerta», que se desenrolará a partir das 21h30 no Largo de São Sebastião, em São Brás de Alportel.
No sábado, às 15 horas Sofia Maúl, vai contar histórias em português e em inglês no Jardim da Fonte Nova, também em São Brás de Alportel, «numa tentativa de juntar no mesmo imaginário, não só a comunidade portuguesa mas também a comunidade estrangeira residente no Algarve».
Às 17 horas de dia 9 de maio, a ação acontece na Bordeira, em Faro, com uma desgarrada de contos protagonizada por Luís Carmelo e Carlos Marques, regressando à noite a São Brás, onde Carlos Marques irá contar histórias, a partir das 22 horas, na União DR Sambrasense.
O festival passará, durante a semana que se segue, em diversas escolas e regressa a Faro nos dias 15 e 16 de Maio.
Na sexta, dia 15, os espanhóis Piratas de Alejandría, velhos parceiros do festival de contos algarvios, regressam à região, na companhia dos Contadores do Alportejo e da argentina Fernanda Gomez. A sessão está agendada para as 22 horas, no Ginásio Clube de Faro.
No sábado, o festival prossegue na Biblioteca de Faro, com a apresentação do livro de microcontos «Ficou tanto por dizer», de Fernando Guerreiro, pela professora Adriana Nogueira, seguida de uma tertúlia sobre contos, microcontos e narração oral.
A edição de 2015 do «Contos da Liberdade» termina com uma sessão em que o protagonista é o contador de histórias japonês Yoshi Hioki, que dará a conhecer algum do património oral do seu país no Ginásio Clube de Faro, a partir das 22 horas.
Esta será a 13ª edição do festival «Contos da Liberdade», que a ARCA lançou em 2003. «Desde o primeiro momento, procurou levar os contos aos locais onde estão as pessoas (bares, ruas) não esquecendo a dinamização dos locais mais formais (bibliotecas, escolas, salas de espetáculo)», ilustrou a organização, numa nota de imprensa.
Este ano, o evento conta a participação das associações São Brás em Transição, União Desportiva e Recreativa Sambrasense, Associação VALORIRZ’ARTE (Bordeira), Ginásio Clube de Faro e ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, bem como com os apoios da Delegação Regional do Ministério da Cultura, da Junta de Freguesia de Santa Bárbara (Faro) e Municípios de Faro e São Brás do Alportel.