A Cooperativa ECOS pede «inovação, acessibilidade e ausência de moralismo nos, serviços de saúde», em nome dos jovens algarvios. A organização de juventude lançou no dia 7 de abril o «Boletim 2020 Saúde e Segurança», no âmbito do projeto «Algarve 2020: uma proposta jovem».
Este documento, «é um instrumento aberto a consulta pública, que pretende ser um contributo à construção de uma estratégia regional de juventude integradora e de base participativa», segundo a ECOS.
«Garantir a formação contínua dos profissionais de saúde que trabalham com jovens» e «promover a inovação e criatividade na Educação para a Saúde nas escolas», bem como «Apoiar o voluntariado e ativismo jovem na Saúde», «fomentar a educação intergeracional e em família na Educação para a Saúde» e «fornecer informação científica, objetiva e isenta de valores e moralismos», são algumas das propostas do boletim.
Entretanto, a ECOS está prestes a lançar oficialmente o projeto «Falar Disso: Cooperação e Participação pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos dos Jovens do Algarve»em parceria com várias entidades e organizações de responsabilidade na região, que está a ser coordenado por Sofia Martins.
Uma iniciativa cujo objetivo é promover a participação jovem, o diálogo e cooperação entre entidades e juventude em prol dos Direitos Sexuais e Reprodutivos dos e das jovens da região do Algarve. A 1ª reunião e lançamento oficial do projeto irá decorrer no próximo dia 23 de Abril, em Faro.
«A Cooperativa ECOS acredita que existe vontade das entidades regionais da Saúde e Educação em desenvolver um trabalho integrado e de proximidade com a juventude e é necessário valorizar e potencializar o trabalho em cooperação que tem vindo a ser desenvolvido entre estes sectores», acredita a organização algarvia.
O Plano Nacional de Saúde prevê a criação de sinergias, a continuidade da ação e o diálogo entre profissionais e instituições e organizações para dar resposta a necessidades de saúde da comunidade.
O «Algarve 2020: uma proposta jovem» foi desenvolvido pela ECOS, em parceria com as diversas entidades e organizações de responsabilidade na região, propondo-se a desenvolver um processo de consulta à juventude da região, ao mesmo tempo que permitiu a criação de espaços de diálogo e construção coletiva entre diferentes atores na área da juventude.