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O curso de Engenharia Elétrica e Eletrónica da Universidade do Algarve faz 30 anos e vai assinalar este aniversário com um seminário onde se falará do passado, do presente, mas, principalmente, do futuro deste curso. A sessão está marcada para o dia 8 de Junho, às 15h00, no anfiteatro 1.4 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha, em Faro.

O seminário “Novos desafios e oportunidades” contará com o balanço “30 anos EEE”, com apresentações de diversos convidados e com a troca de experiências de antigos e atuais alunos.

Estas três décadas a formar engenheiros são um motivo de orgulho para o Instituto Superior de Engenharia (ISE) da UAlg. «Só o facto de um curso de engenharia continuar, ao fim de 30 anos, a formar engenheiros numa área geográfica onde o Turismo domina e onde o tecido industrial é débil, é motivo mais do que suficiente para o balanço ser positivo», considera Jorge Semião, membro da comissão organizadora e docente do ISE.

«É muito bom constatar que os engenheiros aqui formados são e têm sido sempre bem aceites nas empresas», acrescentou.

Nestas comemorações, estará em foco não apenas o passado, mas também o futuro deste curso. «É muito importante a colaboração de todos, professores, alunos e, especialmente, antigos alunos, que estão nas empresas, porque são eles que atualmente vêm recrutar à UAlg e é essencial conhecer as suas necessidades e expectativas quando necessitam de recrutar um engenheiro», acredita Jorge Semião.

Para o docente, a Engenharia Elétrica e Eletrónica nunca foi tão importante para a sociedade como nos dias que correm. «Atualmente estamos no início da quarta revolução industrial, com a introdução da robótica, da inteligência artificial, da análise de dados e da internet das coisas, com todos os equipamentos eletrónicos ligados em rede e a trocar dados», disse.

Ao nível da energia refere «temos também modificações, com a utilização, cada vez maior, de energias limpas, a adoção de tecnologias com maior eficiência energética ou a mobilidade, com a utilização crescente de veículos elétricos», concluiu Jorge Semião.

sulinformacao

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