Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

David Santos não esconde que «os resultados não foram os esperados», mas, ainda assim, o presidente do PSD/Algarve disse ao Sul Informação que «o objetivo principal», o de manter todos as Câmaras que já tinham presidência social-democrata, «foi atingido».

Se ao nível de Câmaras Municipais ficou tudo na mesma, o mesmo não se pode dizer dos eleitos. De 2013 para 2017, os social-democratas, a sós ou em coligação, perderam 5 vereadores no total das 16 Câmaras algarvias. Também no que toca aos votos totais, houve uma diminuição de cerca de 4 mil, mesmo com a criação de mais coligações, nomeadamente com o CDS-PP.

Esta tendência descendente foi bastante notada em alguns concelhos, mas noutros verificou-se o oposto. Em dois concelhos, o PSD não só conseguiu a reeleição dos presidentes de Câmara, mas também maiorias absolutas que antes não existiam.

«Quero aqui frisar o caso de Faro, onde conseguimos a reeleição, algo que só tinha acontecido duas vezes, e logo com maioria absoluta. Em 12 mandatos, a Câmara de Faro teve dez presidentes», salientou.

Neste caso, como no de Albufeira, onde Carlos Silva e Sousa garantiu o vereador que lhe faltava para estar em maioria na Câmara, bem como em Vila Real de Santo António, Monchique e Castro Marim, os resultados «mostram aquilo que os nossos presidentes de Câmara andaram a fazer», segundo David Santos.

Para o líder dos social-democratas algarvios, estas eleições foram «marcadas por uma grande estabilidade», no Algarve, tendo em conta que todos os atuais presidentes de Câmara foram reeleitos e que também em VRSA, onde Luís Gomes já não se podia candidatar, se manteve a maioria social-democrata, tendo sido eleita Conceição Cabrita.

A situação mais complicada foi mesmo a de Castro Marim, onde a maioria ganha em 2013 foi perdida. «Nesse concelho, houve um candidato que já tinha sido nosso presidente de Câmara que decidiu afastar-se do partido e apresentar uma candidatura independente. Acabou eleito vereador, mas nós ganhámos a Câmara», disse, não escondendo, ainda assim, que este tipo de situação «é sempre complicada».

Quanto aos demais municípios do Algarve, dez dos quais de mantiveram nas mãos do PS e o outro nas da CDU, imperou a mesma lógica que permitiu ao PSD reforçar a sua posição em quase todos os concelhos onde era poder: a estabilidade que o eleitorado escolheu.

Segundo David Santos, o balanço interno sobre os resultados destas eleições ainda está por fazer e acontecerá na próxima reunião da Comissão Política Regional do PSD.

 

Clique aqui para ver a nossa infografia interativa e saber todos os resultados no Algarve, para as Câmaras, Assembleias Municipais e Freguesias.

sulinformacao

Também poderá gostar

Man putting ballot in election box. Democracy. Freedom

DisinfoLab alerta para risco global de desinformação nas eleições de 2024

Entidades ou pessoas que “lançam dúvidas” sobre as eleições “representam um ataque às instituições
Cabazes de Natal CMCM

Continente doou meio milhão de euros em excedentes a instituições do Algarve

No 3º trimestre do ano
Hospital do Espírito Santo de Évora

PSD e PCP preocupados com “constrangimentos reiterados” no hospital de Évora

HESE divulgou que, até domingo, serviços de Urgência Pediátrica e de Urgência Polivalente, neste