Depois de um domingo de intensas chuvas e de inundações, a cidade de Quarteira parece já ter voltado ao normal, esta segunda-feira. As ruas, nomeadamente a Vasco da Gama, onde se concentra muito comércio e onde a água atingiu quase meio metro de altura, não ficaram com marcas da intempérie e só numa ou outra loja havia limpezas a decorrer, perto das 13 horas.
Foi este o cenário que o ministro da Administração Interna Calvão da Silva testemunhou, na visita que hoje fez a esta localidade louletana, antes de se dirigir a Albufeira, onde a tempestade deixou um rasto de verdadeira destruição.
O membro do Governo veio ao Algarve confirmar «com os próprios olhos» aquilo que só tinha visto em imagens, aproveitando para «prestar honra e desejar as maiores condolências» à família da vítima mortal que o mau tempo causou.
Foi, de resto, bem perto do local onde a fatalidade ocorreu que começou o périplo de Calvão da Silva. Depois de se reunir a uma comitiva de autarcas louletanos, elementos das forças de segurança e proteção civil e jornalistas, junto à discoteca Kadoc, o ministro seguiu pela estrada onde tudo aconteceu, a que liga este espaço de animação noturna à Estação de Boliqueime.
É nesta a zona do concelho de Loulé que as marcas deixadas pelo temporal são mais visíveis. Apesar de também terem sido registadas inundações generalizadas na Baixa de Quarteira, não atingiram a dimensão das que fustigaram Albufeira e, hoje, já se via muita gente, entre residentes e visitantes, a passear nas suas ruas e a ocupar as esplanadas.
Foi mesmo com espanto que alguns turistas viram o aparato da comitiva, a subir a Rua Vasco da Gama. «Sabem-me dizer, por favor, quem é aquele senhor?», perguntou, educadamente, uma senhora estrangeira aos jornalistas, reagindo com entusiasmo ao facto de ser um membro do Governo. «Foi por causa do mau tempo», concluía o seu marido, sentado numa mesa próxima.
Veja as fotos da visita de Calvão da Silva a Boliqueime e Quarteira (Fotos de Hugo Rodrigues|Sul Informação: