A abertura da rotunda de acesso à EN2 e do Viaduto do Rio Seco marcou o final das obras da Variante Norte a Faro, mas a Câmara da capital algarvia quer mais. Rogério Bacalhau pediu ao secretário de Estado Guilherme d’Oliveira Martins que avance a ligação entre a nova rotunda e o Chelote, que irá permitir uma viagem mais rápida entre a cidade e a Via do Infante, e o membro do Governo prometeu ter esse pedido em consideração, mas não se comprometeu com prazos.
Aos jornalistas, Guilherme d’Oliveira Martins explicou que esta obra será incluída no «Plano de Proximidade, que é um plano de obras da Infraestruturas de Portugal para os próximos quatro anos. Estamos na perspetiva da recalendarização, ouvimos os vários municípios e estamos a fazer uma recalendarização muito breve. O que podemos garantir é que, nos próximos quatro anos, ficará colocada no Plano de Proximidade».
No entanto, o governante realçou que essa recalendarização «ficará dependente de aspetos práticos e orçamentais».
Já o presidente da Câmara Rogério Bacalhau considera «necessário passar à fase seguinte», depois de terem ficado concluídas as obras da Variante Norte a Faro.
Essa fase passa pela ligação da variante à Via do Infante: «pedi ao secretário de Estado para se empenhar. É preciso financiamento para lançar a obra, mas, se não se iniciar hoje ou amanhã, de certeza que não será concluída. Hoje é o dia ideal para se lançar esse projeto, para que, daqui a algum tempo, esteja concluído».
Para o autarca, esta «é uma obra estruturante, na medida em que permite aos farenses chegar à Via do Infante muito mais rapidamente e permite a ligação do Aeroporto à A22 e, naturalmente, a Espanha. Hoje, o turista espanhol ou alguém que venha aterrar em Faro e queira dirigir-se a Espanha tem de passar pela N2, que é uma estrada secundária, ou voltar atrás, para Loulé. Isto é um constrangimento para todos».
No mesmo ponto de situação, ou seja, para ser incluída no Plano de Proximidade, está a requalificação da EN2, entre São Brás de Alportel e a Via do Infante. Esta é uma reinvindicação de Vítor Guerreiro, edil são-brasense, que também esteve com Guilherme d’Oliveira Martins, durante a manhã, na inauguração da entrada Nascente da vila.