O deputado algarvio Paulo Sá, do PCP, questionou o Governo sobre o recomeço das obras de requalificação da Escola Secundária Júlio Dantas, em Lagos, que estão paradas, devido a dificuldades da empresa Parque Escolar.
O parlamentar, nas perguntas que enviou ao Ministério da Educação e Ciência, quer saber quando recomeçarão as obras e quando estarão concluídas, bem como se houve alterações ao projeto inicial e quando serão dadas a conhecer à direção da escola.
Paulo Sá pretende ainda saber «que medidas prevê o Governo adotar para minimizar na referida escola os impactos negativos provocados pelo atraso das obras, nomeadamente no que diz respeito ao funcionamento das aulas de Educação Física e às condições no refeitório e bar».
O parlamentar comunista salienta que «a Escola Secundária prevê um início de ano letivo de 2012/13 negro para os seus aproximadamente 1.200 alunos».
É que, como o Sul Informação já tinha noticiado, devido ao atraso na 2ª fase da reconstrução da escola, no próximo ano letivo não será possível o funcionamento das atividades de educação física, enquanto o refeitório e o bar da escola, a funcionarem em monoblocos, não dispõem de condições adequadas.
Em março do corrente ano, o Grupo Parlamentar do PCP já havia questionado o Ministério da Educação e Ciência sobre os problemas registados com as obras em várias escolas secundárias da região algarvia, entre as quais se inclui a Escola Secundária Júlio Dantas.
Na sua resposta às questões colocadas pelo PCP, o Ministério de Nuno Crato «limitou-se a informar que pretendia proceder à elaboração de um relatório da situação financeira da Parque Escolar EPE e à revisão dos planos de investimento e financiamento para o período 2012-2015 e dos projetos já elaborados relativos a intervenções que foram suspensas».
Ou seja, salientam os comunistas, «nada disse em concreto sobre os problemas registados com as obras das escolas secundárias do Algarve e, em particular, da Escola Secundária Júlio Dantas. Esta atitude representa um inaceitável desprezo pelos alunos, pelas famílias, pelos docentes e pelos funcionários!»
