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A derrocada de uma arriba que esta manhã, pelas 9h00, ocorreu entre as praias do Vau e dos Careanos, na costa de Portimão, atingiu «200 metros cúbicos ou 500 toneladas» de rochas, sendo «a maior verificada este ano, até agora», revelou ao Sul Informação o diretor regional da Agência Portuguesa de Ambiente (APA).

Sebastião Teixeira, que esta manhã fez um voo para fotografar toda a costa, «desde Vila Real de Santo António e a Praia da Luz», explicou que este «desmoronamento é normal», até porque, salientou, «as arribas nascem para cair».

«As arribas ou caem durante uma tempestade desta envergadura ou nos cinco dias após o fim da tempestade. A tempestade acabou ontem e este é o primeiro desmoronamento registado. Estamos ainda na ressaca da borrasca», acrescentou.

O responsável regional pela APA adiantou ainda, ao Sul Informação, que «os danos já registados na costa algarvia indicam ter havido acessos à praia partidos, nomeadamente em Alvor, mas em outras praias também, e dez desmoronamentos, em vários pontos da costa».

Quanto à derrocada da Praia do Vau, para mais porque se situou numa zona onde, durante a maré cheia, não há areal, Sebastião Teixeira disse que «não haverá qualquer intervenção, as pedras vão lá ficar. Primeiro, porque, havendo ali pedras, as pessoas não irão para aquela zona perigosa. Depois, porque protegem a base da arriba».

Quanto ao facto de o temporal ter comido areia nas praias, o diretor da APA afirmou que «o mar há-de trazer essa areia de volta. Não se sabe quanto tempo demorará, mas já há praias onde se nota a reposição».

sulinformacao

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