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A sala dedicada ao mosaico romano do Deus Oceano, peça mais emblemática do acervo patrimonial do Museu Municipal de Faro, vai reabrir amanhã, dia 12 de abril, graças ao apoio mecenático de várias entidades.

Com um visual renovado, “Os rostos de Oceanus” (título da sala) promete enobrecer esta peça que contextualiza o poder de “Ossonoba” no período romano.

A sala de exposição que agora reabre as suas portas ao público apresenta novas condições expositivas que «em muito vão enriquecer a leitura e a interpretação de uma obra ilustrativa da riqueza e do poder que Ossonoba adquiriu no período romano».

Os mecenas – Fundação Millennium BCP, Consulado de Angola em Faro, Tintas Arga, Metalofarense e Delta Cafés – ajudaram a que este «tesouro arqueológico ganhe finalmente o estatuto de relevo que merece, podendo o seu público admirar o mosaico da maneira mais aprazível e cómoda possível», salienta a Câmara de Faro.

A abertura da sala do mosaico do Deus Oceano está marcada para amanhã, sábado, com a receção dos convidados pelas 15h30, seguida de uma peça de teatro intitulada “Por uma questão de vírgulas” a cargo de António Gambóias.

De seguida, tem lugar uma visita guiada, às 16h30, por João Pedro Bernardes, comissário científico da exposição e professor na Universidade do Algarve.

A fechar o evento, terá lugar um porto de honra, apoiado pela Direção Regional da Cultura do Algarve. A entrada ao público fica agendada para o dia 13 de abril.

Pela sua importância histórica, imponência e grande procura por parte dos visitantes, o Município «congratula-se com este desfecho que permite devolver a principal peça do Museu ao público».

Neste mosaico de generosas dimensões, o Deus Oceano é representado em tom majestoso e com motivos marinhos.

A restante decoração, preenchida por temas geométricos e vegetalistas, bem como a legenda dos patrocinadores que financiaram esta obra, oferece múltiplas leituras e uma aproximação ao que era a Ossonoba naquele passado longínquo.

O mosaico do deus Oceanus está datado de finais do século II, inícios do século III, tendo sido descoberto na atual cidade de Faro. A sua descoberta veio comprovar a existência de uma área comercial na cidade extra-muros, testemunhando a vitalidade económica, comercial e social no século III.

sulinformacao

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