No dia em que se celebram 29 anos desde que Loulé foi elevada à categoria de cidade (a 1 de Fevereiro), o executivo municipal visitou as principais obras que estão a ser levadas a cabo.
Assim, foram mostradas as empreitadas no Café Calcinha, no Solar da Música Nova, que albergará o Conservatório de Música, a Sociedade Filarmónica Artistas de Minerva e um novo auditório, no Palácio Gama Lobos, que vai acolher o ECOA (Espaço de Criatividade, Ofícios e Artes), do Loulé Criativo, mas também nos Banhos Islâmicos, ainda em trabalhos arqueológicos, e que terão uma interação 3D.
O renovado Solar da Música, além de ganhar um novo piso (ainda a fazer), que será ocupado pelos Artistas de Minerva, terá, ao lado, um auditório, que já está a ser construído de raiz. Este terá, além de 120 lugares, «betão branco à vista», segundo explicou o arquiteto Pedro Guerreiro.
Tanto no 1º piso, que já é visitável, como no outro a construir, funcionarão salas de música. Na entrada principal, junto ao Arquivo Municipal, as abóbadas serão mantidas, mas haverá um prolongamento para uma entrada na Rua do Serradinho.
Esta é, de todas, a obra mais dispendiosa, custando 2 milhões e 330 mil euros, sendo que a sua conclusão está prevista para Janeiro de 2018.
Já o Palácio Gama Lobos, perto do Solar da Música, terá uma intervenção «pouco intrusiva», de acordo com o arquiteto Luís Guerreiro. Isto porque «vai ser respeitada a lógica do espaço». Ainda assim, um 2º piso será demolido.
Quanto ao futuro do espaço, este será utilizado para albergar o ECOA, que pretende combinar conhecimentos ancestrais, como o artesanato, com arte contemporânea, e terá uma zona de exposições, outra de oficinas com workshops, mas também uma incubadora para quem quiser dar início à sua atividade.
No total, esta obra custará 1 milhão e meio de euros e tem um prazo de execução de 540 dias.
Fotos: Pedro Lemos|Sul Informação