Representantes da República Popular da China querem criar uma escola de Mandarim na região e estiveram esta quarta-feira em Albufeira, para pedir o apoio da Câmara neste desígnio.
Tao Wan e Ding Wenzheng, da Embaixada da China em Lisboa, deslocaram-se ao município algarvio, onde esta escola deverá nascer esta escola, já que, segundo a Câmara de Albufeira, o presidente do município Carlos Silva e Sousa «acolheu com bastante agrado a ideia e disponibilizou-se para tomar as diligências necessárias à concretização do projeto».
Segundo Tao Wan, já existe uma escola em Lisboa e duas no norte de Portugal, e a embaixada sente a necessidade de de completar a cobertura do ensino de mandarim no sul do País.
«A comunidade chinesa no Algarve já manifestou por várias vezes a necessidade de avançar com o projeto junto da Embaixada, agora só temos que encontrar um espaço adequado e para isso precisamos do apoio da Câmara Municipal de Albufeira», disse o primeiro secretário da Embaixada da China.
Carlos Silva e Sousa salientou por seu lado, a «expressão significativa» da comunidade do Algarve, que, no caso de Albufeira, «está bem integrada e é muito bem vista pela população».
«Por outro lado, o nosso concelho goza de uma excelente centralidade pelo que faz todo o sentido que a futura escola de mandarim seja em Albufeira», considerou o presidente da Câmara de Albufeira.
O edil lembrou ainda o potencial que o mercado turístico chinês tem para a região. «Em 2015, mais de 150 mil chineses visitaram Portugal, sendo que atualmente há cerca de 120 milhões de cidadãos chineses a viajar pelo mundo. No próximo ano, há ainda a considerar a abertura da primeira linha aérea direta entre a China e Portugal», exemplificou.