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Embarcação "Manuel Francisco" A embarcação de pesca “Carlos Orlando”, que encalhou na Praia de Vale de Lobo no dia 6 de fevereiro, foi deslocada e encontra-se na rampa do porto de pesca de Quarteira. No mesmo dia, a embarcação “Manuel Francisco” que tinha ido em auxílio do primeiro barco, também encalhou na praia, mas só foi removida do local aos pedaços.

No dia em que encalhou, o pesqueiro “Carlos Orlando” conseguiu voltar ao mar, mas acabou por afundar ao largo da praia de Loulé Velho. Segundo a empresa Open Waters, que ajudou na operação, «foi então chamada uma equipa de mergulhadores para fazer a reflutuação do barco, para que este pudesse ser rebocado até à rampa do porto de pesca de Quarteira».

No sábado à tarde, a equipa fez um mergulho de reconhecimento, a fim de verificar as condições da embarcação, e removeu alguns apetrechos de pesca que lá se encontravam. Segundo a empresa, «foi tentado o reflutuamento, mas o peso da embarcação era muito superior ao comunicado, pelo que foi decidido esperar pela próxima preia-mar para fazer a remoção da embarcação, garantindo assim condições de segurança para a sua deslocação. Neste momento, a embarcação encontra-se na rampa do porto de pesca de Quarteira».

Já a embarcação “Manuel Francisco” teve menos sorte. O pesqueiro que tentou socorrer a “Carlos Orlando” também acabou por encalhar. A mesma empresa foi chamada ao local para remover a água que a embarcação tinha no convés, mas, «ao fazer a avaliação do estado da embarcação, foi detetado um rombo com cerca de 30 por 20 centímetros na ré, não sendo possível a imediata reflutuação».

A fim de tentar salvaguardar a embarcação, foi chamada uma giratória para tentar deslocar o barco e reposicioná-lo de forma a minimizar os danos provocados pelo mar.

O barco ficou aproado no mar na sexta-feira à noite. «No sábado de manhã, a embarcação tinha voltado a rodar com o mar. Foram removidos os depósitos de combustível e o motor da embarcação, para tentar aliviar o peso, mas, após a análise  do estado, esta não apresentava condições de segurança para se tentar fazer o reflutuamento. Chegou-se à conclusão que não seria seguro tentar levar a embarcação por mar e acabou por ser desmantelada na praia e levada em contentores para um aterro».

 

 

 

 

 

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