As principais associações empresariais do Algarve aplaudiram a decisão da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve em avançar para tribunal, numa tentativa de parar o processo de prospeção e exploração de petróleo e gás no Algarve, em terra e no mar.
Num comunicado conjunto, seis associações representativas dos empresários algarvios reafirmaram «a total oposição» a uma eventual exploração de hidrocarbonetos e apoiam a decisão dos 16 municípios algarvios, tomada por unanimidade numa reunião da AMAL.
O texto enviado às redações é assinado pela ACRAL (Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve), ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários), AHETA (Associação dos Hotéis e Empreendimentos turísticos do Algarve), AHISA (Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve), CEAL (Confederação dos Empresários do Algarve) e NERA (Associação Empresarial da Região do Algarve).
Na tomada de posição pública, estas entidades lembram as razões pelas quais se opõem a uma eventual exploração de hidrocarbonetos. Além dos «fatores ambientais», há que ter em conta a economia da região, nomeadamente «as inevitáveis consequências negativas no Turismo, o setor económico mais importante da região e o maior exportador de Portugal, em larga medida devido ao peso determinante do Algarve».
«As Associações empresariais do Algarve reafirmam a sua vontade de luta nesta causa e juntam de novo a sua voz à dos autarcas, à dos agentes económicos e dos cidadãos do Algarve em defesa da Economia, da natureza e do equilíbrio ambiental da Região», concluem as seis entidades signatárias.