Um estudante da Universidade do Algarve alega ter sido agredido na madrugada de quinta para sexta-feira por seguranças da Semana Académica da Universidade do Algarve, situação que terá mesmo obrigado o homem de 25 anos a receber tratamento hospitalar.
A Associação Académica da Universidade do Algarve já lamentou o sucedido e garantiu que irá averiguar aquilo que se passou, depois de ouvir «todas as partes envolvidas».
A presidente da AAUAlg Filipa Silva revelou, em direto na RUA FM, que já falou com a namorada do estudante afetado e que a Comissão Organizadora está a tentar «perceber todas as versões».
A denúncia da alegada agressão foi feita na rede social Facebook, na qual foi colocada uma foto da vítima, bem como uma descrição do que terá alegadamente acontecido.
«Esta madrugada à hora de encerramento do recinto da Semana Académica, um jovem de 25 anos foi agredido por 3 seguranças para o fazerem sair do recinto! Começaram por empurrá-lo e quando este lhes pediu para terem calma desataram a agredi-lo, mandando-o ao chão e continuando as agressões com inúmeros pontapés», alegou uma testemunha, na sua página pessoal. Terá sido apresentada queixa junto da polícia.
A AAUAlg não confirma esta versão dos acontecimentos, mas adiantou, numa nota de imprensa, que «o incidente ocorreu no período de encerramento do recinto e o estudante foi encaminhado por um elemento da organização até ao posto de socorro da Cruz Vermelha no local».
«A AAUALG tem tido, em todas as edições do evento, a máxima preocupação com a infraestrutura do recinto e principalmente com a proteção dos visitantes do mesmo, para que desfrutem da melhor forma desta festa académica. A AAUALG contrata uma empresa credenciada para proteger a segurança das pessoas e do recinto, contrata a Polícia de Segurança Pública para assegurar a ordem pública e a segurança no acesso ao recinto, como também contrata à Cruz Vermelha o serviço de socorro, com um posto no local e ambulância», ilustrou a associação.
Na entrevista radiofónica, Filipa Braz da Silva afirmou que a posição da associação é «contra qualquer violência» e que a organização irá proceder «a todas as diligências necessárias» depois de averiguar os factos.