200 mil pessoas passaram por Albufeira, de 29 de Dezembro a 2 de Janeiro, no âmbito dos eventos de fim de ano daquela cidade, de acordo com a Câmara local. Os concertos de Aurea e D.A.M.A, na noite de passagem de ano, ou o Festival de humor SOLRIR foram algumas das iniciativas que confirmaram Albufeira «como um dos roteiros turísticos preferidos das famílias para as comemorações de fim de ano».
No dia 31 de Dezembro, «mais de 70 mil pessoas escolheram o palco da Praia dos Pescadores para brindar em família a entrada no novo ano», refere a autarquia albufeirense. «A despedida de 2016 foi feita com duas grandes referências do panorama musical nacional, Aurea e os D.A.M.A., que puseram o público a dançar ao som dos temas mais conhecidos e das novas sonoridades dos álbuns mais recentes», acrescenta.
À meia-noite, o fogo-de-artifício marcou a entrada no novo ano, com um espetáculo de luz e de cor a riscar os céus de Albufeira, lançado sobre a baía da Praia dos Pescadores e a Praia da Oura.
Os D.A.M.A entraram em palco logo a seguir à sessão de fogo-de-artifício, para pôr a plateia a cantar ao ritmo de músicas como «Balada do Desajeitado», «Luísa», «Às vezes», «Não dá» ou «Não faço questão».
Depois das doze badaladas, foi a Avenida Sá Carneiro a «encher-se de animação com a Star Parade, um desfile de artistas circenses que surpreenderam os visitantes com elaboradas performances e números de grande impacto visual».
Já o «Paderne Medieval» levou, durante quatro dias, 12 mil visitantes àquela aldeia típica do Barrocal algarvio, que recuou no tempo, tal como o Sul Informação deu conta. As «ruelas estreitas da povoação» transformaram-se «num verdadeiro mercado medieval com iguarias da época, danças, recriações históricas, demonstrações de artes e ofícios e muita animação», refere a Câmara de Albufeira.
O ponto alto do evento aconteceu no primeiro dia do ano, com um desfile histórico que retrata a cerimónia da entrega da Carta de Doação do Castelo, vila e padroado da igreja à Ordem de Avis, por D. Dinis, efeméride que celebra 712 anos.
O Festival de humor SOLRIR também regressou ao Palácio de Congressos do Algarve, nos Salgados, para quatro dias de muitas gargalhadas, a 29 e 30 de Dezembro e 1 e 2 de Janeiro. Herman José, João Evaristo e Joaquim Parra em “Moce Mó”, Aldo Lima ou Improviso Armandi com André Sobral foram alguns dos artistas a atuar, a que se juntaram «Môce dum Cabréste» ou Nilton.
No total, segundo a organização, esta iniciativa recebeu 5600 espectadores.
Carlos Silva e Sousa, presidente da Câmara de Albufeira, responsável pelos eventos, acompanhou e participou em todas as manifestações do programa, fazendo um balanço positivo destes cinco dias.
«Apostámos num conjunto diversificado de eventos que pretendem criar uma oferta que seja transversal a todas as idades e complementar aquilo que de bom existe nos nossos hotéis e restaurantes», disse.
«O fim de ano em Albufeira tem, nas atividades que promovemos, um grande chamariz, mas é composto por dezenas de outras ofertas que existem para os mais variados gostos e essa complementaridade é fundamental para que possamos chegar ao fim com um sentimento de dever cumprido», acrescentou.
Carlos Silva e Sousa realçou ainda que «globalmente não tivemos problemas de maior nas diversas atividades, e mesmo na noite mais crítica, o número de ocorrências foi residual, o que vai também ao encontro daquilo que são os nossos objetivos».
O autarca olha já para o futuro e lança o desafio: «queremos que o programa de fim de ano se estenda também a Ferreiras e a Olhos de Água e estamos já a trabalhar nesse sentido, da mesma maneira que fomos trabalhando para implementar iniciativas atrativas em Albufeira, na Guia e em Paderne. Será uma semente que queremos ver crescer e que deve envolver cada vez mais pessoas de todo o concelho», concluiu.
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