A exposição de homenagem a Victor Borges “Os Génios não Morrem” vai estar patente ao público no CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé (Parque Municipal), de 7 a 29 de Novembro, numa organização da Casa da Cultura de Loulé, com o apoio da Câmara Municipal.
Apaixonado pela nossa história, Victor Borges tinha uma frase que definia essa paixão: “Se queres saber quem és, tens que saber de onde vens; só sabendo de onde vens, irás saber onde estás, quem és e para onde vais”.
Ao longo da sua curta vida, explorou e desenvolveu vários projetos artísticos ligados à arquitetura, escultura, pintura, ilustração e literatura, destacando-se “O Pátio da D. Antónia”, em Benafim, (arquitetura), o monumento de homenagem ao Poeta Al-Mù Tamid (arquitetura), em Beja, a “Ara Vitae” (escultura) que foi levada de Loulé para Benafim, após a sua morte.
Na ilustração, sobressaem os painéis com a reconstituição completa da Xelb (designação árabe da cidade de Silves) durante a ocupação islâmica do século XIII.
E na literatura alguns exemplos como o Cursum Perficio – Viagem a Akhshânba e o livro a título póstumo, Apokalypsis, uma compilação de manuscritos e ilustrações de Victor Borges, sobre as origens do Cristianismo. Por terminar ficaram alguns projetos artísticos, como por exemplo o monumento a Isabel de Portugal, destinado à cidade belga de Bruges.
Victor Borges nasceu a 2 de agosto de 1962, na Quinta do Freixo, Benafim. Emigrou com os seus pais para França, regressou com a família a Portugal e voltou a emigrar, desta vez para os Estados Unidos, onde viveu durante alguns anos, regressando definitivamente a Portugal.
Viveu em Silves e regressou a Benafim, onde viria a falecer de doença súbita no dia 17 de fevereiro de 2012, com 49 anos de idade.
A exposição pode ser visitada de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h30 e das 14h30 às 18h00. A entrada é livre.