A falta de voluntários levou o Banco Alimentar a fazer a recolha, este fim de semana, em apenas 125 lojas em todo o Algarve, menos 15 que as inicialmente previstas.
Com isso, a quantidade recolhida também diminuiu, tendo atingido apenas as 125 toneladas de géneros alimentícios. Na campanha de Maio do ano passado, tinham sido angariadas 134 toneladas.
Desses alimentos não perecíveis, o Leite, o Arroz e as Massas tiveram bastante relevância, atingindo cerca de metade do que foi recebido.
Nuno Cabrita Alves, presidente da direção Banco Alimentar contra a Fome do Algarve, realça o trabalho do grupo de voluntários, quer em loja, quer nos dois armazéns, que conseguiram, «com muito esforço pessoal, fazer com que esta campanha fosse bem-sucedida».
A falta de voluntários foi colmatada em parte, pela participação, na campanha de recolha em loja, de membros das instituições apoiadas e dos seus beneficiários.
A nível nacional, o Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 1.921 toneladas de géneros alimentares durante o fim de semana, numa campanha que envolveu 2.015 superfícies comerciais de Norte a Sul e mais de 40 mil voluntários.
No entanto, este total de recolha representa uma quebra de 8% nos alimentos recolhidos, em relação à mesma campanha em maio do ano passado.
Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, justifica esta quebra com o menor fluxo de clientes das lojas «por ter sido um fim de semana de ponte», devido ao feriado da passada quinta-feira. Ainda assim, tendo em conta essa condicionante, Isabel Jonet considerou os resultados como «muito positivos».
A campanha prolonga-se até 5 de junho através da modalidade “Ajuda Vale”, em lojas do Pingo Doce, Continente, Minipreço, Makro, Jumbo, Pão de Açúcar e Lidl, e no portal de doação online www.alimentestaideia.net.