A Câmara de Faro aumentou, em 15 mil euros, a verba de apoio às associações do concelho que se fixa agora em cerca de 845 mil euros.
Esta proposta foi aprovada, no passado dia 28 de Junho, por unanimidade, pela autarquia farense.
Além disto também foi dada “luz verde” a apoios pontuais no montante de cerca de 156 mil euros «relativos a proposituras que não tinham cabimento no programa mas que, ainda assim, eram fundamentais para a prossecução da política definida de desenvolvimento da imagem e da economia do concelho», explica a Câmara de Faro.
São os casos do evento mototurístico “Portugal de Lés-a-Lés” e do Festival Nacional de Ginástica, que já começou.
Ainda neste âmbito, foi deliberado atribuir um montante de 65 mil euros à concretização de iniciativas de animação e promoção do comércio tradicional do concelho, a levar a cabo pelas associações ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve , AIHSA – Associação dos Industriais Hoteleiros, Restauração e Bebidas e ACZHF (Associação dos Comerciantes da Zona Histórica de Faro).
Por fim também foi aprovado um apoio de 10 mil euros à Fábrica da Igreja Paroquial de Montenegro para a obra de recuperação da torre sineira do respetivo templo.
Quanto ao associativismo desportivo no concelho as 50 candidaturas aprovadas recebem um montante global de cerca de 414 mil euros, ao passo que nos apoios culturais o valor total é de quase 230 mil euros, a distribuir por 48 associações de Faro.
Já os apoios financeiros ao associativismo social foram atribuídos a 26 candidaturas aprovadas, no montante de 159 mil euros. Finalmente, para o associativismo juvenil, ficaram aprovados 31 mil euros a entregar a cinco entidades.
Este programa «suporta, de uma forma transparente e criteriosa, as atividades levadas a cabo no corrente ano, em conformidade com o Regulamento de Apoio ao Associativismo do Município de Faro aprovado em 2016», acrescenta.
Para Rogério Bacalhau, presidente da Câmara de Faro, «é fundamental valorizar o papel do associativismo, em termos que correspondam ao valoroso contributo que as nossas coletividades e associações prestam ao desenvolvimento do concelho».
Sobre o aumento dos montantes a atribuir, o edil justifica «que, se temos hoje capacidade para um apoio financeiro efetivo, isso é porque levámos a bom porto um duro processo de restauração das finanças e da operacionalidade da autarquia, que culminou este ano com a liquidação do PAEL e do Plano de Reequilíbrio Financeiro e, em consequência, com a recuperação da nossa operacionalidade e autonomia plenas».
«Recuperados por este executivo em 2015, os apoios financeiros ao associativismo, pretendem criar condições para o crescimento, inovação e descentralização das atividades levadas a cabo pelas coletividades do concelho», conclui a autarquia farense.