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As Festas da Cidade de Olhão, a realizarem-se de 14 a 17 de Junho, vão contar com um concerto de Marco Paulo, no dia 16 (feriado municipal), às 22h00, no Jardim Pescador Olhanense.

Mas nem só de música se farão as celebrações, pelo que também no dia 16, às 11h15, será apresentado o projeto de Desenvolvimento do Porto de Abrigo de Olhão – e assinado o respetivo contrato de concessão – numa sessão a realizar-se no Real Marina Hotel & Spa, e que contará com a presença de Ana Paula Vitorino, ministra do Mar.

Antes já se realizou, às 9h30, o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, a que se segue, às 9h45, uma homenagem, em frente à Igreja Matriz, aos “Heróis da Restauração de 1808”.

Já às 10h00 haverá a inauguração da exposição “Olhão com história”, na Avenida da República, e a inauguração do “Memorial aos Combatentes da Primeira Grande Guerra”, às 10h30, no Jardim João Serra.

Quanto à sessão solene comemorativa do Dia da Cidade decorre no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 12h30.

A partir das 16h30, haverá lugar às inaugurações das obras de requalificação do Parque Desportivo e de Lazer dos Pinheiros de Marim e do parque infantil da Quinta João de Ourém.

Às 18h00, na Biblioteca Municipal, será inaugurada uma exposição dos trabalhos do Centro de Pintores Olhanenses.

E como as Festas da Cidade não se resumem ao feriado municipal, a 14 de Junho, às 18h00, sobe ao palco a iniciativa “Olhão ao Vivo”, que contempla a atuação de escolas de música e bandas locais e se repete nos dias 15 e 17. Na quinta feira, dia 15, haverá ainda lugar à atuação, a partir das 22h00, de Baby Lores e Luís (Gomes). Tudo no Jardim Pescador Olhanense.

Ao longo dos quatro dias, das 18h00 às 24h00, haverá, ainda street food e basquetebol 3×3, no mesmo local.

E qual é a razão histórica subjacente ao feriado municipal de Olhão? «Aquando da ocupação francesa do Algarve, em 1808, surgiu em Olhão, a 16 de Junho, um levantamento popular contra os abusos dos invasores. Esta revolta culminou com a expulsão dos franceses do lugar de Olhão e, por impulso, de todo o Algarve», começa por contar aquela Câmara Municipal.

«No mês seguinte, embarcaram para o Brasil, a bordo do caíque Bom Sucesso, 17 homens de Olhão, com a missão de levar à Corte da Colónia a novidade da expulsão. A referida tripulação levava uma missiva, extraoficial, na qual estava descrita a audaciosa atitude que os olhanenses tomaram nessa revolta», acrescenta.

«A recompensa traduziu-se num Alvará com força de Lei, com que o Príncipe-Regente resolveu distinguir Olhão e os seus habitantes, passando de lugar a Vila e ordenando que “se denomine Vila de Olhão da Restauração”. É esta história e herança que o concelho comemora anualmente», conclui a autarquia.

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