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Verão Azul_bannerO objetivo é levar a arte contemporânea, nas suas diversas expressões, junto das pessoas, num trabalho inclusivo e onde são privilegiadas as parcerias.

Uma missão que a associação CasaBranca leva a sério e que se tem espelhado no Festival Verão Azul, cuja 5ª edição começa hoje, quinta-feira.

Até domingo, haverá um programa mais concentrado no tempo do que é habitual, mas «muito intenso» e cheio de novidades. Música, teatro, cinema, performances, exposições e um projeto comunitário, que coloca os mais experientes a falar com as crianças de Lagos são algumas das sugestões do programa.

Uma das novidades, este ano, é a extensão (física) do Festival a Portimão. O Grande Auditório do TEMPO irá acolher, amanhã, sexta-feira, a conferência/performance de Rui Catalão, inserida no  Ciclo de Conferências «A Grande Dívida», e concertos de Tribruto e Capicua.

Em Lagos, como vem sendo habitual, o Verão Azul não se limita a apenas um espaço. Serão vários os locais onde o evento irá passar e até nas ruas haverá arte para desfrutar. Ao nível de espaços, o festival conta com um novo, o Cinema de Lagos, que se junta à galeria Lar, ao Centro Cultural de Lagos (CCL), ao Laboratório de Actividades Criativas (LAC) e ao Clube Artístico Lacobrigense.

A evolução e as surpresas fazem, de resto, parte do ADN deste evento. «Nós não nos prendemos a um modelo fixo. Todos os anos tentamos repensar formatos, datas e modelos e perceber como nos podemos renovar, arriscar e ir um pouco mais longe», segundo a diretora de produção do Festival Verão Azul e dirigente da Casa Branca Mónica Samões. Basta dizer que, em cinco anos, «o festival nunca se realizou na mesma altura do ano».

Teatro Municipal de PortimãoMónica Samões esteve à conversa com o Sul Informação e com a Rádio Universitária do Algarve RUA FM (102,7 FM), para levantar o véu sobre aquilo que será a 5ª edição do Verão Azul. «Este ano, retomamos algumas áreas que queremos, sempre, insistir e avançamos com propostas em que nunca tínhamos apostado antes e esperemos que o público responda», resumiu.

Além da “viagem” a Portimão, há muitas mais novidades a registar, no vasto programa do Festival Verão Azul. «Em 2014, vamos ter, pela primeira vez, a presença de um projeto editorial, a editora Ghost, que irá estar presente durante os quatro dias e ocupar a Galeria Lar. Vão trazer a exposição “Souvenirs from Europe” e será promovida uma conversa aberta ao público sobre este projeto editorial. Também terão um pequeno ponto de venda», revelou Mónica Samões.

Os mais novos também terão muitas oportunidades de participar neste festival, com a organização do Verão Azul a promover, pela primeira vez, sessões dedicadas, exclusivamente, ao público escolar.

O programa inclui o espetáculo «A caminhada dos elefantes» de Inês Barahona e Miguel Fragata (sexta, CCL), uma leitura encenada de “avós” e “netos”, resultado de um trabalho realizado com um grupo de pessoas da comunidade de Lagos, bem como sessões de cinema de animação, da conceituada realizadora Lotte Reiniger.

O cinema documental, vindo do brasil, também será celebrado, num ciclo de três filmes nunca apresentados em Portugal dos realizadores Marcos Prado, Guilherme Coelho e Cacau Rhoden, neste último caso, a obra «Tarja Branca», estreado este ano.

Centro Cultural de LagosÀs ruas de Lagos e de portimão, chegará o projeto «Esquecer mata», do sérvio Andrej Djerkovic, que irá lançar a reflexão sobre as consequências nefastas da perda da memória coletiva. O mote «Esquecer Mata», inspirado no Fumar Mata dos maços de tabaco, será escrito em cartazes que serão colados em espaços públicos.

No campo das performances e espetáculos de artes performativas, o Festival Verão Azul irá contar com a presença de Tiago Rodrigues/Mundo Perfeito, Pablo Fidalgo Lareo (CCL e Galeria Lar), que se juntam a Rui Catalão, que além de Portimão, também irá visitar Lagos.

Na Música, aos concertos do TEMPO, esta sexta-feira, junta-se o de Bruno Pernadas, que «vem de Lisboa apresentar a sua música experimental ao espaço acolhedor da Galeria LAR em Lagos, com um projecto desenhado para maior proximidade com o espectador». No sábado à noite, há música de dança no LAC, escolhida pelos DJ’s Guerreiro e Galante.

 

sulinformacao

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