O fogo florestal que deflagrou às 13h28 na Picota, o segundo ponto mais alto da Serra de Monchique, está a ser combatido por 90 bombeiros, apoiados por 28 veículos, numa zona de difícil acesso.
O incêndio tem duas frentes e está a consumir uma zona de eucaliptos, mesmo no topo da Picota, junto ao posto de vigia.
Rui André, presidente da Câmara de Monchique, disse ao Sul Informação que, no combate às chamas, «não está a ser usado qualquer meio aéreo, uma vez que, nesta altura, já não há helicóptero no Algarve para combate aos fogos».
O autarca acrescentou que também «não é possível usar ali máquinas de rastos, porque o terreno é só pedra, grandes pedregulhos». Por isso, «o fogo está a ser combatido à mão, pelos bombeiros. Se eles não conseguem controlar aquilo na zona do eucaliptal, temos aqui trabalho para toda a noite», lamentou Rui André.
O edil de Monchique confirmou ainda que, «para já, não há casas ameaçadas pelas chamas».
O fogo, cuja origem é ainda desconhecida, poderá ter começado devido a uma queimada, uma vez que, depois do período crítico ter terminado em 15 de Outubro, essa prática já é agora permitida, embora seja aconselhável que as pessoas informem os Bombeiros antes.
Neste momento, há mais dois fogos ativos no Algarve: um na zona de Tunes (Silves), combatido por apenas dois bombeiros, outro junto à Praia das Furnas, em Budens (Vila do Bispo), com sete operacionais. Trata-se de fogos em mato, que inspiram poucos cuidados.