A Câmara Municipal de Castro Marim lançou o concurso para a empreitada de remodelação da extensão de saúde do Azinhal, que visa dotar o espaço das condições necessárias à sua reabertura.
A autarquia castromarinense já se havia disponibilizado, há muito, a custear as obras necessárias para eliminar as condicionantes apontadas pela Administração Regional de Saúde do Algarve, quando decidiu encerrar esta e outras unidades, que tinham a ver não só com o edifício em si, mas também com a falta de acesso à rede informática.
Em 2013, pouco depois do fecho desta extensão de saúde e das de Odeleite (Castro Marim) e Vaqueiros (Alcoutim), a população local manifestou-se em Faro. Nesse dia, a ARS comprometeu-se a reabrir as extensões de saúde, desde que as câmaras municipais assegurassem as condições dos espaços onde elas funcionam ou arranjassem alternativas viáveis.
O instituto público preconizava um acordo tripartido, ao abrigo do qual as Câmaras e as Juntas de Freguesia assumiriam algumas despesas. «A Câmara poderá financiar o equipamento informático e as juntas garantir a parte administrativa. A ARS avançará com o médico e o enfermeiro», revelou, na altura, o presidente da Câmara de Castro Marim Francisco Amaral, que esteve na manifestação.
O caderno de encargos do concurso agora lançado, determina que a obra terá um custo máximo de cerca 35,4 mil euros, acrescidos de IVA, e um prazo de execução de dois meses, após a adjudicação.
Um investimento que permitirá, segundo a Câmara de Castro Marim, «por fim ao suplício da deslocação à sede de concelho que se impunha desde então à população desta freguesia, maioritariamente envelhecida e com dificuldades de mobilidade».