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A cerimónia era oficial, mas depressa se percebeu que a pompa e a solenidade não eram para ali chamadas. O Primeiro-Ministro António Costa esteve este sábado em  Quarteira para inaugurar o Passeio das Dunas, em missão oficial, mas não se recusou a cumprimentar e dar dois dedos de conversa a muitos cidadãos que o abordaram e até aproveitou para comprar um produto local, na visita à Mostra de Natureza Algarve Nature Week que se seguiu à cerimónia de inauguração oficial do novo espaço de fruição pública.

António Costa não trouxe fato nem gravata, até porque o clima (finalmente) primaveril convidava a uma indumentária mais descontraída. Afinal, o Passeio das Dunas, onde este domingo ainda decorre a Mostra de Turismo de Natureza da Algarve Nature Week, é um amplo espaço ao ar livre, especialmente pensado para quem quer a ir a pé ou de bicicleta  desde Quarteira até Vilamoura (ou vice-versa, claro).

Como salientaram os diferentes intervenientes na cerimónia oficial de inauguração, mais do que uma obra de regeneração urbana, esta foi uma intervenção com um forte simbolismo, a nível social. Nos 17 hectares em que foi construída a 1ª fase do Passeio das Dunas, obra que custou cerca de 4 milhões de euros, existiu um bairro degradado, apesar de se tratar de uma faixa de terreno na frente de Mar, num dos locais mais turísticos do Algarve.

O presidente da Câmara de Loulé Vítor Aleixo, que colocou a obra no terreno, defendeu que se tratou, acima de tudo,d e um «projeto de coesão social e territorial». Ou seja, os pólos turísticos de Quarteira e Vilamoura deixaram de ter este “muro”, que impedia uma relação saudável entre eles.

Terminada a inauguração, o Primeiro-Ministro vestiu a pele de turista e foi ver aquilo que a natureza algarvia tem para oferecer, não só ao nível de experiências, mas também de produtos locais. E acabou por não resistir em levar consigo flor de sal de Castro Marim, que comprou descontraidamente durante o périplo protocolar pelos expositores da árae dedicada ao artesanato e produtos locais.

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