O economista e ex-líder nacional do Bloco de Esquerda Francisco Louçã vai participar no debate «Pensar à Esquerda: Deve a esquerda defender o socialismo contra o capitalismo», uma iniciativa da delegação do Algarve da cooperativa CULTRA – Cultura, Trabalho e Socialismo que a Sociedade Recreativa Artística Farense, vulgo «Os Artistas», em Faro, acolhe na quinta-feira, dia 20 de fevereiro, às 21h30.
«Enfrentamos um desemprego da ordem dos 18% com o objetivo de o reduzir para uns razoáveis 8% ou é o tempo do projecto socialista do pleno emprego? Uma taxa moderadora de 20 euros deve ser moderada para os 10 euros ou é o tempo da política socialista de um SNS universal e gratuito? A crise que enfrentamos é “a crise” ou uma crise capitalista? Se a esquerda não formular propostas alternativas socialistas, o que sobrará depois desta crise?», são algumas das questões o tema poderá suscitar.
«E porque entendemos que as alternativas socialistas são a resposta e fazem parte da discussão do tempo presente, vamos discuti-las», anuncia a organização. Francisco Louçã e o professor Manuel Dias Afonso são os apresentadores deste debate.
Sobre a Cooperativa Cultra:
«A Cultra é uma cooperativa cultural que tem como objetivo a formação, divulgação e investigação nos domínios da História, da Ciência Política, da Economia, da Sociologia e das Culturas do Trabalho respeitantes às realidades da sociedade portuguesa e às de outros países. A Cultra participa da “Transform!”, rede europeia para o diálogo político e o pensamento alternativo.
A Cultra pretende estimular o debate de ideias, a cultura e pensamento críticos, contrariando o senso comum que sustenta todas as formas de desigualdade, opressão e exploração.
As atividades da Cultra, que incluem cursos, debates, ciclos de cinema, atividades de recuperação da memória, seminários, entre outras, dirigem-se a todas as pessoas interessadas em aprofundar os seus conhecimentos e capacidades de intervenção numa perspectiva emancipatória.
A ação da Cultra pretende cruzar saberes, práticas e experiências para dar força aos movimentos sociais, às organizações políticas e às mobilizações cidadãs que se opõem ao capitalismo contemporâneo».