O Movimento de Cidadãos em Defesa dos Serviços Públicos de Saúde de Loulé vai lançar uma petição a «exigir que o Serviço de Urgências Básicas (SUB) em Loulé não encerre e que o seu funcionamento esteja à altura de garantir uma saúde digna a todos os cidadãos que dele necessitem e a ele recorram». Uma medida tomada semanas depois de uma manifestação contra a alegada falta de condições desta unidade, que não terá merecido qualquer reação dos responsáveis regionais e nacionais pelo setor da Saúde.
Na altura, além de uma marcha de protesto, convocada pelo movimento de cidadãos, mas que teve o apoio formal de diversos partidos políticos da oposição, foi entregue uma carta com as preocupações dos manifestantes ao presidente da Câmara de Loulé Vítor Aleixo, presente no protesto, a quem foi igualmente pedido que a fizesse chegar a diversas entidades.
«A carta foi dirigida ao responsável máximo da ARS Algarve, Dr. João Moura dos Reis, ao responsável máximo do Centro Hospitalar do Algarve, Dr. Pedro Nunes, ao Senhor Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo e ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé, Dr. Vítor Aleixo», revela o movimento.
O grupo de cidadãos diz que, no dia da manifestação, «pode confirmar a pior das expectativas de que a subunidade de urgências de Loulé está abandonada pelo Governo, uma vez que ninguém recebeu os seus representantes».
«Uma vez que, até à presente data, este movimento de cidadãos não teve qualquer resposta de qualquer das entidades responsáveis pela sub-unidade de urgências de Loulé, vai este movimento de cidadãos querer saber junto do senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé o destino que foi dada à carta que lhe foi entregue no dia 28 de Maio à porta do serviço de urgências da respetiva cidade», acrescentam.