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O helicóptero de combate a incêndios florestais já está, desde ontem, 15 de maio, de prontidão em Monchique, no âmbito da chamada Fase Bravo, a segunda mais crítica, que se prolonga até 30 de junho.

O dispositivo de prevenção conta ainda com uma equipa de combate a incêndios florestais  com oito bombeiros e outra de apoio, totalmente patrocinada pela Câmara de Monchique, um operador do Centro de Meios Aéreos, duas viaturas de bombeiros, 25 homens da GNR do GIPS, com equipas de vigilância terrestre e uma de sapadores do helicóptero, um piloto, um mecânico e um posto de vigia a funcionar na Madrinha.

De acordo com o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), os meios aéreos, da responsabilidade da Empresa de Meios Aéreos (EMA), vão aumentando em todo o país ao longo da fase “Bravo”, começando com sete até 31 de maio, aumentando então para vinte e quatro, até 15 de junho, chegando depois aos vinte e oito. Monchique tem um dos sete helicópteros já em estado de prontidão.

A época que é considerada mais crítica de incêndios florestais, a fase Charlie, começa a 1 de julho, prolongando-se até 30 de setembro (se as condições climatéricas o permitirem), e envolve 9.327 operacionais, 1.310 viaturas, 44 meios aéreos e 237 postos de vigia em todo o território nacional.

Para Rui André, presidente da Câmara de Monchique, «a entrada em funcionamento da fase Bravo do DECIF 2012 no concelho significa a valorização e preocupação que temos tido junto das entidades competentes para que o Barlavento Algarvio e esta Serra em particular tivessem uma atenção especial por parte das entidades competentes».

«Receber um dos sete helicópteros disponíveis para todo o território nacional é demonstrativo da nossa vontade e empenho em manter um nível de prontidão em tempo de resposta muito rápido contra o flagelo dos incêndios florestais de que temos ainda bem presentes na nossa memória», acrescentou o autarca.

Rui André acrescenta que compete, contudo, «aos atores da proteção civil efetuarem um planeamento adequado na prevenção das catástrofes e, aos agentes políticos, darem respostas e agilizarem procedimentos legais para que, esta “luta” não seja inglória para todos. É necessário fazer um pouco mais ao nível da legislação nestas áreas que tem um índice de perigosidade muito elevado. As matérias respeitantes às manutenções dos espaços florestais, o levantamento rigoroso do cadastro e a sua atualização bem como na área da prevenção».

«Neste capítulo ressalvo que deveria ser obrigatória a informação à Câmara Municipal do território respetivo, das ações de valorização da Floresta, como é o caso dos cortes de madeira, que não conseguimos saber onde estão a ser efetuados, porque quem, como e os seus contactos», rematou o edil monchiquense.

 

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