A cidade de Vila Real de Santo António é a primeira, a nível nacional, a implementar o sistema digital QR Code (Quick Response Code) junto das placas toponímicas do seu Centro Histórico, prestando, desta forma, um serviço turístico e cultural gratuito a todos os visitantes.
Para aceder a esta funcionalidade, basta dispor de um telemóvel/smartphone com tecnologia de reconhecimento QR Code e apontá-lo para o código de barras (holograma encriptado) disponível junto de uma das novas placas toponímicas existentes no centro da cidade.
A partir daí, o utilizador receberá informação sobre o topónimo da rua em questão, incluindo dados históricos e outras curiosidades associadas ao local.
Durante a fase de arranque, os conteúdos estão disponíveis em Português e Espanhol. A curto prazo, a tecnologia irá estender-se ao comércio do Centro Histórico, permitindo a todos os lojistas uma divulgação mais eficaz dos seus produtos e uma maior presença nas redes digitais.
Com este serviço, inovador no país, o município de VRSA está a também a contribuir para a dinamização do turismo no concelho e para a valorização do património da cidade, recorrendo a uma tecnologia de fácil utilização e sem custos para o utilizador.
A implementação do sistema digital QR Code faz parte das intervenções do programa Jessica, um investimento avaliado em 1,5 milhões de euros através do qual está a ser desenvolvida a maior operação de sempre de requalificação do comércio de VRSA e da zona histórica da cidade.
O projeto é gerido pela empresa municipal VRSA SGU e é acompanhado pela colocação de sinalética comercial e cultural no centro de VRSA e pela requalificação dos edifícios, monumentos e zonas mais emblemáticos da cidade.
Porquê o QR Code?
Os nomes presentes nas placas toponímicas de qualquer parte do mundo reproduzem o nome de uma pessoa ou de um lugar, mas não conseguem testemunhar as razões pelas quais foram eleitas para aí figurar.
É essa ausência de valorização dos lugares que o projeto Topos, desenvolvido pela Havas Worldwide Portugal, vem colmatar, permitindo à autarquia prestar, de forma gratuita, um serviço cultural aos seus visitantes.
A ideia consiste em colocar um QR Code (Quick Response Code) junto de uma placa toponímica e, através desta tecnologia, aceder a informação sobre a rua ou local em questão.