A luta pela suspensão imediata das portagens na Via do Infante vai voltar à rua esta tarde, dia 8 de março, através de um grande buzinão e uma marcha lenta de viaturas na EN 125, com concentração pelas 16h30 em Fonte de Boliqueime e partida a caminho de Faro, passando pelo Aeroporto Internacional de Faro e terminando junto ao Fórum Algarve.
A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) apela a todos os utentes e cidadãos em geral, entidades, associações, a toda a sociedade civil, para que «participem ativamente nesta marcha lenta, manifestando todo o descontentamento, indignação e revolta contra medidas governamentais que estão a provocar uma catástrofe social e económica no Algarve – que já vai em cerca de 50 mil desempregados».
«Vale a pena lutar contra a injustiça, a ilegalidade e a prepotência», garante a CUVI.
Algarvios e espanhóis assinam manifesto em Huelva
Amanhã, dia 9 de março, às 13h30 (hora de Espanha, 12h30 portuguesas) terá lugar a assinatura do Manifesto de Apoio à Área Transfronteiriça Livre de Portagens Algarve-Huelva, em cerimónia que mudou de Ayamonte para a sede da Federação de Empresários Onubenses (Federación Onubense de Empresarios – FOE) em Huelva, anunciou a CUVI.
O Manifesto será assinado num novo encontro transfronteiriço que se segue ao I Encontro Transfronteiriço Hispano-Luso, com a participação da Comissão de Utentes da Via do Infante, no passado dia 3 de fevereiro, em Ayamonte, onde foi constituída a Comissão Luso-Espanhola para a Supressão das Portagens na A22.
Este encontro de 9 de março, além da participação da Comissão de Utentes, contará com a presença de diversas entidades e associações sociais, empresariais e sindicais, onde se destacam a Federação Nacional de Associações de Transportes de Espanha, a Federação de Empresários de Huelva, a Câmara de Comércio de Ayamonte, a Câmara Oficial de Comércio, Indústria e Navegação de Huelva, a UGT e as Comissiones Obreras de Huelva.
A Comissão de Utentes da Via do Infante revela que mais de duas dezenas de associações empresariais, comerciais, mulheres empresárias, de jovens agricultores, de transportes e outras de Huelva já aderiram ao Manifesto.
A seguir à sua assinatura, outras organizações e entidades, de Andaluzia, Algarve e Alentejo poderão aderir ao Manifesto.
Neste encontro serão igualmente discutidas novas iniciativas e formas de luta comuns contra as portagens na A22 nos próximos meses, podendo envolver a Ponte Internacional do Guadiana.