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O auditório da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes foi o palco do II Fórum Social de Olhão, que decorreu no dia 26 de setembro, com dezenas de participantes. A organização esteve a cargo da Rede Social de Olhão e da associação ACASO.

Com uma plateia muito participativa, o II Fórum Social de Olhão teve este ano como tema “Agir em Rede – Definir Estratégias para a Mudança”. Neste encontro, onde se pretendia fomentar um espaço de partilha, reflexão e de avaliação e onde se pretendia promover a partilha de recursos e encontrar formas de entreajuda, esse objetivo foi cumprido, assegura a organização.

Na sessão de abertura, presidida pelo presidente do Município de Olhão Francisco Leal, os oradores convidados elogiaram a realização deste encontro, devido à pertinência do tema nos dias de hoje.

O autarca olhanense mostrou a disponibilidade do Município para continuar a colaborar com as instituições do concelho em tudo aquilo que seja possível, no que foi secundado durante o dia pelo vereador com o pelouro da Ação Social, António Camacho, que acompanhou o encontro.

No primeiro painel do Fórum, Carlos Grenha, revisor oficial de contas que se referiu ao “Desafio da sustentabilidade das IPSS e as Finanças Sociais” evidenciou, em termos de fiscalidade, quais os mecanismos que poderão permitir o aumento dos recursos financeiros por parte das instituições, nomeadamente ao nível de isenções, mecenato ou consignação de IRS, entre outros dispositivos legais que muitas instituições desconhecem e das quais podem beneficiar.

Palmira Macedo, da Universidade Católica Portuguesa, frisou a importância da partilha de recursos entre as instituições, o que neste tempo de crise se revela tão fundamental para a sobrevivência das mesmas, enquanto que o consultor das Redes Sociais António Baptista apresentou os vários projetos existentes na Rede Social de Santa Maria da Feira, que se revelam inovadores e deixaram boas ideias que se poderão aplicar no concelho de Olhão.

Na parte da tarde, os grupos de trabalho debateram as temáticas apresentadas anteriormente, com destaque para as partilhas de recursos, como utilizar a rede social a favor da solidariedade e as formas de sustentabilidade e gestão das IPSS, apresentando propostas de intervenção que promovam o trabalho em rede na busca de soluções inovadoras e de mudanças positivas.

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