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Os ilhéus da Culatra prometem pôr-se «entre as máquinas e as habitações», quando começar o processo de demolição das cerca de 50 casas que a Polis Ria Formosa tomou posse administrativa, já que este «é o único e último sítio em que nos resta lutar», anunciou o movimento SOS Ria Formosa/Je Suis Ilhéu.

Os ativistas anti-demolições prometem resistir por todos os meios ao seu alcance, já que a sua «luta serena, mas em constante protesto pacífico, parece não nos ter conduzido onde gostaríamos».

Numa nota de imprensa assinada por Vanessa Morgado, o movimento anunciou que «não assumirá qualquer responsabilidade caso a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa decida avançar com maquinaria pesada para destruição de habitações no núcleo do Farol e Hangares na Ilha da Culatra» e se daí decorrerem problemas.

«Se vai ser bonito? Não, não vai, vai ser muito feio, vai ser um enorme sofrimento, mas não podemos deixar de convocar todos para esta última batalha. Se vão haver consequências? Provavelmente, mas não fomos nós que escolhemos este caminho. Colocar pessoas de bem entre máquinas e as suas casas é condenar um povo à extinção», diz o SOS Ria Formosa.

Os ativistas anti-demolições já deram uma primeira imagem do que poderá vir a acontecer, nos dias em que técnicos da Polis se deslocaram à Culatra para tomar posse administrativa. Os ilhéus colocaram-se junto às casas para tentar impedir o acto administrativo e a marcação das casas, embora sem sucesso. A mesma “tática”, prometem será usada quando chegarem as máquinas.

Apesar de ainda não se saber a data exata em que vão começar as demolições, os ilhéus antecipam que nada de bom poderá sair deste processo, que será «mau para o estado, para os empreiteiros, para os coitados daqueles policias marítimos que nos conhecem pela vivência que temos nas ilhas há largas décadas e que terão de cumprir o seu serviço contrariados».

«Queríamos estar com serenidade a pensar no futuro das ilhas, no que podemos melhorar aqui e ali, pensar em cuidar das nossas habitações e fazer os investimentos necessários para a sua conservação sem que tenhamos a constante ameaça de futuras demolições. Infelizmente pelo que já aqui descrevemos, não o podemos fazer, não nos querem dar descanso», acrescentam os ilhéus.

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