A Associação In Loco apresentou três candidaturas a fundos comunitários para o desenvolvimento local de diferentes áreas do Algarve Central. Os projetos abrangem freguesias de diversos concelhos, nomeadamente Albufeira, Silves, Loulé, Faro, São Brás de Alportel, Tavira e Olhão.
A candidatura mais abrangente, que junta todos estes concelhos e envolve 38 entidades públicas e privadas de diversos setores económicos e sociais da região, foi apresentada ao instrumento regulamentar e financeiro «Desenvolvimento Local de Base Comunitária» (DLBC), previsto no âmbito do Portugal 2020.
Esta candidatura, que abrange um território designado de Interior do Algarve Central, que é composto por 18 freguesias dos sete municípios envolvidos, com uma população total de cerca de 81 mil habitantes, prevê «o apoio a agentes públicos e privados para a diversificação da economia de base rural, o reforço da atratividade do território, a valorização dos produtos locais de qualidade, a dinamização dos circuitos curtos de produção e consumo, a produção de competências para o empreendedorismo e a empregabilidade, o incremento das redes empresariais, a qualificação das pessoas e das organizações, a promoção da inclusão social, entre outros».
Paralelamente à proposta apresentada para o interior do Algarve Central, foram também submetidas mais duas candidaturas para as áreas urbanas, nomeadamente, «Cidade pela Inclusão», abrangendo as freguesias de Almancil, Quarteira e São Clemente, do município de Loulé, e «Olhão, pelo Emprego e pela Inclusão», para as freguesias de Olhão e Quelfes.
«Estas duas estratégias contam com a parceria dos municípios e de várias organizações sociais, e apostam em três grandes linhas de ação: o reforço da empregabilidade e do empreendedorismo; o reforço da inclusão e coesão social; e a qualificação do tecido associativo e das organizações sociais», descreveu a In Loco.
«A articulação entre as três candidaturas permitirá reforçar a ação das parcerias e assegurar uma importante e necessária coerência nas intervenções, potenciando o surgimento de iniciativas que se possam articular entre si, beneficiando simultaneamente as populações rurais e urbanas dos territórios de intervenção», acrescentou a associação de desenvolvimento local algarvia.
