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O homem, de 49 anos, suspeito de ser o responsável pelos fogos que lavraram em Monchique, com início a 3 de Setembro, foi acusado de sete crimes de incêndio, um deles agravado, pelo Ministério Público (MP).

De acordo com o MP, que cita a acusação, o suspeito terá «parado o seu carro várias vezes ao longo da estrada e pegado fogo a mato seco com um isqueiro».

«Nesse dia, o tempo estava muito quente e seco, com temperaturas máximas situadas entre os 32º e os 40º e uma humidade relativa inferior a 30%», acrescenta.

Segundo a acusação, «os fogos que o arguido ateou provocaram vários incêndios, alguns de grande dimensão, que consumiram milhares de hectares de mato e floresta,» e que «ocasionaram prejuízos de diversos milhões de euros».

Na altura, o hotel Pestana Algarve Race, junto ao Autódromo Internacional do Algarve, chegou a ter de ser evacuado, e no combate às chamadas estiveram envolvidos «cerca de 1700 bombeiros, 200 militares, 570 veículos, helicópteros, aviões médios e aviões bombardeiros».

Este homem será agora julgado por um tribunal coletivo, sendo que já se encontra em prisão preventiva desde Setembro.

O presumível incendiário foi apanhado em flagrante delito, a atear um fogo no Alto da Fóia, no próprio dia, por um casal da GNR que até não estava ao serviço, mas que detetou o homem em atitudes suspeitas.

O inquérito foi dirigido pela secção de Portimão do DIAP, com a investigação delegada na Polícia Judiciária de Portimão.

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