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A escritora Inês Pedrosa vai estar, a 28 de março, quinta-feira, pelas 21h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé para apresentar mais uma conferência inserida no ciclo “Horizontes do Futuro”, intitulada “Sermão sobre a importância da Língua Portuguesa”.

O que torna a língua portuguesa, desde o início da História de Portugal, tão intensamente literária? Como se explica que Pessoa seja uma referência universal, a Língua Portuguesa esteja espalhada por todos os continentes – e tenha tão pouca força no mundo contemporâneo? Esta conferência parte da reflexão sobre a riqueza e as possibilidades da nossa língua e apresenta algumas ideias para transformar o Português uma língua geral.

Inês Pedrosa nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, trabalhou em diversos jornais e revistas, na rádio e na televisão, tendo recebido vários prémios de jornalismo.

É, desde fevereiro de 2008, diretora da Casa Fernando Pessoa, e mantém, desde 2002, uma crónica semanal – primeiro no jornal Expresso, atualmente no jornal Sol. É também cronista da revista Ler.

Publicou dezoito livros, entre os quais se destacam seis romances: A Instrução dos Amantes (D. Quixote, 1992), Nas Tuas Mãos (D. Quixote, 1997, Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta ( D. Quixote, 2002), A Eternidade e o Desejo ( D. Quixote, 2007) e Os Íntimos ( D. Quixote, 2010, Prémio Máxima de Literatura) e Dentro de ti ver o mar (D. Quixote, 2012) .

Publicou ainda duas novelas fotográficas: Carta a Uma Amiga, (Texto, 2005, sobre fotografias de Maria Irene Crespo) e Do Grande e do Pequeno Amor (D. Quixote, 2006, sobre fotografias e em coautoria com Jorge Colombo) e o livro de contos Fica Comigo Esta Noite (D. Quixote, 2003).

É também autora da Fotobiografia de José Cardoso Pires (1999), da coletânea de biografias 20 Mulheres para o Século XX (2000), do livro de entrevistas Anos Luz (2004), do livro de crónicas Crónica Feminina (2005), da narrativa de viagem No Coração do Brasil – Seis Cartas ao Padres António Vieira (D. Quixote, 2008, com ilustrações de João Queiroz) bem como de dois livros infantis: Mais Ninguém Tem (D. Quixote, 1991, ilustrações de Jorge Colombo) e A Menina Que Roubava Gargalhadas (Quetzal, 2002, ilustrações de Júlio Pomar).

Organizou uma antologia de poesia portuguesa, Poemas de Amor (D. Quixote, 2001), e uma antologia de contos sobre a amizade, Os melhores amigos (Texto, 2006).

Escreveu duas peças de teatro: Doze Mulheres e Uma Cadela (2005, Teatro da Trindade, encenação de São José Lapa) e Socorro, estou grávida! (em coautoria com Patrícia Reis, encenação de Celso Cleto, 2006).

A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha.

Esta conferência tem entrada livre.

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