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Os serviços da Câmara de Faro vão passar a estar à distância de um clique em qualquer computador com acesso à Internet.

A autarquia farense operou uma autêntica revolução na sua interação com a população, com a criação de um Portal do Munícipe com muitas funcionalidades inovadoras a nível nacional e que permite, entre muitas outras coisas, submeter processos online e seguir o seu andamento em tempo real.

Ao mesmo tempo, nasceu o novo site institucional da autarquia, que muda radicalmente de filosofia em relação ao que existia até há poucos dias.

A organização do site «deixou de ser baseada na orgânica da Câmara e passou a ser temática», segundo Sandra Guerreiro, técnica do Gabinete de Relações Públicas da Câmara de Faro.

Estas duas plataformas foram apresentadas na manhã desta sexta-feira, numa sessão onde também foi divulgada a renovada imagem da autarquia. É este novo conceito que serve de base ao aspeto gráfico dos dois sites.

Estas plataformas foram desenvolvidas no âmbito de uma candidatura ao PO Algarve 21 e terão um custo global de 64 mil euros «20 mil para o site e 44 mil para o Portal do Munícipe». A comparticipação será de «45 por cento, podendo chegar a 60 por cento», segundo o executivo camarário farense.

O presidente da autarquia de Faro Macário Correia defendeu que, apesar do investimento, este site vai permitir «poupar dinheiro». Numa altura em que a autarquia  e o país atravessam uma difícil situação financeira, a virtualização dos procedimentos é benéfica para os serviços e para os requerentes, «que poupam dinheiro e tempo». «Manter a atitude tradicional implicaria mais gastos», defendeu.

 

Site institucional é «orientado ao visitante»

 

No site institucional da autarquia salta desde logo à vista a ausência da listagem lateral, habitual nos sites de autarquias, que usualmente se baseia no organograma da instituição.

Essa informação continua “à mão de semear”, logo abaixo do cabeçalho, mas a atenção é orientada desde logo para os contactos da Câmara, que saltam à vista e para uma imagem da Ria Formosa, que se divide em diversos links.

«O objetivo é criar uma envolvência e tudo é orientado para quem visita o site. Pensámos naquilo que as pessoas procuram e chegámos a três conceitos: Faro para Viver, Faro para Visitar e Faro para Investir», explicou Sandra Guerreiro.

São estes três conceitos que integram a imagem de destaque do site. Pretendem ser o ponto de partida para uma navegação que seja adequada aos desejos dos diferentes visitantes. «Ninguém navega num site da mesma forma, por isso criámos uma lógica de redundância», ou seja, há muitas formas de chegar à mesma informação.

No site, além de informação generalista sobre Faro e o que tem para oferecer, foram introduzidas outras ferramentas que pretendem facilitar a vida à população. Um bom exemplo é o criador de rotas para vários espaços municipais, a partir do local de onde “tecla” o visitante, nomeadamente para as escolas públicas, o exemplo dado na sessão de apresentação.

 

Portal do Munícipe evita deslocações à Câmara

 

Passar tempo em filas para fazer pedidos ou submeter processos na autarquia de Faro está cada vez mais perto de ser uma opção. O novo Portal do Munícipe já permite que a maioria dos trâmites possam ter início online e em breve até permitirá que o pagamento seja feito remotamente.

Esta plataforma, como ilustrou Macário Correia, pretende ser «uma janela, uma porta aberta» para os «gabinetes de cada serviço». E tudo se pode resumir a um conceito: interação.

Um utilizador não registado pode aceder a muita informação como o mapa das obras no concelho, os projetos existentes e o seu andamento e dar sugestões. Há  «cerca de cem serviços detalhadamente explicados».

Mas é na área reservada a utilizadores registados que o site mostra o seu potencial. O responsável pelo departamento de informática da Câmara de Faro Francisco Sousa mostrou em direto como se pode, de forma relativamente simples, dar início a um procedimento a partir do portal.

Poucos segundos depois de fazer o pedido, ainda que sem anexar todos os ficheiros necessários, o processo foi enviado para o computador do vereador Paulo Santos, que o reenviou para o serviço competente. O processo ficou automaticamente visível na área do utilizador, com a informação da sua passagem pelo vereador e reencaminhamento para o serviço.

«O utilizador registado sabe sempre onde está o seu processo, se já houve uma decisão e a justificação para a mesma. Também segue o circuito que faz dentro da Câmara e há quantos dias está em determinado serviço», explicou Francisco Sousa. «Até poderá fazer alguma pressão», adiantou, a rir.

O registo no portal «carece de algumas validações», mas, uma vez feito, dá acesso a todos estes serviços e também ao historial da pessoa ou empresa na sua relação passada com a autarquia, desde que há registos informáticos. «É muito importante que as pessoas se registem», instou Francisco Sousa.

 

Veja aqui a apresentação do conceito da nova marca de Faro:

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