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A comissão de acompanhamento do Plano de Mobilidade e Transportes de Olhão (PMTO) voltou a reunir-se na semana passada, no Auditório da Biblioteca Municipal, para apresentação da Fase 3 do Plano – Formulação de Propostas, realizada pela TIS, empresa responsável pelo desenvolvimento do estudo.

Fátima Santos e Vasco Colaço, da empresa TIS, responsáveis pela elaboração do plano, destacaram alguns dos objetivos estratégicos do PMTO, como por exemplo promover a qualidade de vida para os residentes, trabalhadores e visitantes, contribuir para uma economia mais eficiente e sustentável, promover a mobilidade sustentável apoiada nas redes de transportes públicos e modos suaves, promover a acessibilidade, inclusão social e justiça social, aumentar a segurança de todos os utilizadores e contribuir para reduzir os impactes ambientais associados ao setor dos transportes.

Do grande número de propostas apresentado no estudo, que visam melhorar a mobilidade no concelho de Olhão, os técnicos da TIS destacaram a melhoria das condições de segurança nos atravessamentos da Av. Dom João VI, propondo o ordenamento e definição de sistema de proteção das travessias pedonais nas passadeiras (algumas através de semáforos) ou a criação de circuitos de pedibus com o objetivo de promover as deslocações pedonais nos percursos casa-escola promovendo-se, assim, o ‘andar a pé’ entre os mais novos.

Das várias propostas para a rede ciclável, destaque-se a criação de uma rede interescolar na cidade de Olhão, com condições de conforto e segurança para a utilização da bicicleta nas deslocações de proximidade, a criação de percursos cicláveis entre as principais escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e a escola secundária.

No que diz respeito aos transportes coletivos, propõe-se a melhoria das principais ligações inter-concelhias e inter-freguesias e a redefinição do circuito urbano de Olhão, assim como o estudo da revisão do tarifário dos transportes coletivos.

As propostas implicam também a melhoria das ligações rodoviárias entre Moncarapacho e Faro, a relocalização do terminal rodoviário de Olhão e, para reduzir os volumes de tráfego e velocidade de circulação no interior dos aglomerados, propõe-se conter os movimentos de atravessamento na Av. Dom João VI e beneficiar as ligações de atravessamento a Olhão.

No que diz respeito ao estacionamento, propõe-se a criação de uma bolsa de estacionamento de apoio à estação ferroviária de Olhão e o reordenamento do estacionamento na zona ribeirinha da Fuseta, assim como a expansão do estacionamento tarifado nalgumas zonas da cidade cubista.

No total, as propostas desenvolvidas nesta fase do Plano, que continuarão a ser discutidas e aperfeiçoadas, correspondem a um investimento total, para um prazo de 10 anos, de cerca de 2,6 milhões de euros e custos de manutenção anuais de cerca de 241 mil euros.

Com a entrega da proposta final deste plano, realizar-se-á um workshop aberto à população, cuja data será anunciada em breve.

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