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Uma mesa redonda, às 10h00, no dia 11 de Março, sobre estratégias para rejuvenescer os centros urbanos das localidades da Bacia do Arade (Portimão, Lagoa, Silves e Monchique), uma “sessão de controvérsia” sobre os “caminhos para a saúde do Barlavento”, no mesmo dia, às 11h30, e um passeio pelas margens do Arade, no dia 12, às 16h00. Estas são algumas das propostas das II Jornadas do Arade, que se realizam de 10 a 12 de Março, em Portimão.

Porque uma das apostas da Teia d’Impulsos, que organiza as Jornadas do Arade, passa pela formação, o programa inclui ainda dois cursos, no dia 10: um de introdução ao Movimento de Transição do Arade, das 18h00 às 21h00, no Espaço Raiz (Pedra Mourinha), com o objetivo de «contribuir para o encontro das soluções para um futuro resiliente e sustentável», e outro de introdução ao dirigismo associativo, das 17h00, às 23h00, no mesmo espaço.

No dia seguinte, uma conferência dedicada a um conceito fruto da última edição das jornadas – o Aradismo – dá início aos trabalhos no Museu de Portimão. Nuno Silva irá explicar quais são os desafios à implementação de uma solução concertada entre os municípios de Portimão, Lagoa, Silves e Monchique para o desenvolvimento e a afirmação da Bacia do Arade no contexto regional e nacional.

As cidades inteligentes serão o mote da segunda conferência do dia, às 11h30: Francisco Serra, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Algarve, partilhará a sua visão sobre um novo conceito de urbanismo, com os olhos postos no futuro e nas novas tecnologias. Segue-se um debate em torno do rumo dos serviços de saúde na região, que contará com a presença de Carlos Martins, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, e de Ester Coelho, médica de família do ACES Barlavento. Duas visões sobre um tema quente.

O programa da tarde arrancará, às 14h00, e vai questionar a intervenção da Universidade no território e a sua interação com a população local, centrando-se no exemplo dos institutos superiores e polos universitários estabelecidos nos concelhos da Bacia do Arade.

Para tal, serão dados como exemplos o Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT), com Rui Loureiro, diretor desta instituição de ensino, a falar, ou do CRIA – Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia da Universidade do Algarve, com intervenção de Hugo Barros.

Tanto o mar como a problemática das pescas e da gestão de recursos marítimos, serão também temas a abordar numa “sessão de controvérsia”, em que José Vairinhos, representante da direção da Barlapescas, e José Apolinário, secretário de Estado das Pescas, às 15h15, apresentarão diferentes perspetivas sobre a questão.

Às 16h30, será Rui Pedro Alves, CEO da RUPEAL, a revelar os segredos de como empreender com sucesso na área da tecnologia.

A última mesa-redonda do dia, marcada para as 16h30, dará a conhecer alguns projetos e iniciativas de sucesso que visam apresentar uma oferta turística sustentável e alternativa ao tradicional produto “sol e praia”, passando pelo turismo de natureza, de negócios, de desporto e pela gastronomia como potenciais focos de atração de turistas durante todo o ano.

O programa da noite de sábado começa às 20h00, com a apresentação da edição de 2017 da Rota do Petisco, na sala do descabeço do Museu de Portimão. A revelação das novidades da Rota 2017 será acompanhada por um cocktail oferecido pela Docapesca e com o apoio da Central de Cervejas e da Comissão Vitivinícola do Algarve.

Depois de reconfortado o estômago, as Jornadas continuarão com as ideias dos mais novos para a sua região, uma vez que estudantes do ensino secundário irão partilhar os seus pontos de vista, questões e sugestões, perante os representantes dos quatro municípios da Bacia do Arade. Este será, no entender da organização, «um momento de cidadania ativa e participativa».

Os trabalhos da manhã de domingo terão início às 9h00, com uma sessão de comunicações livres. Segue-se, às 10h00, uma mesa redonda sobre o renascer da Agricultura na Bacia do Arade, com, por exemplo, o testemunho de Sónia Brito, da SB Berry, empresa que se dedica à produção de frutos vermelhos.

José Amarelinho, presidente da Câmara Municipal de Aljezur, às 10h30, vai pronunciar-se, por sua vez, sobre a polémica da exploração do petróleo e gás natural no Algarve.

Às 12h15, a edição de 2017 destas jornadas chegará ao seu termo com uma conferência que visa inspirar ideias de cooperação intermunicipal, um dos grandes objetivos desta iniciativa: Maria Joaquina Matos, presidente da direção da Associação “Terras do Infante” e da Câmara de Lagos, partilhará a experiência desta organização no conserto de sinergias entre os municípios de Lagos, Vila do Bispo e Aljezur.

A entrada nas II Jornadas do Arade é livre, mas sujeita a inscrição, que pode ser feita aqui. As Jornadas do Arade são organizadas pela Associação Teia D’Impulsos, enquanto parte do seu projeto CAIC – Cidadania Ativa e Intervenção Cívica.

 

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