Sentimento de «meia vitória». É assim que José Pedro Caçorino descreve o resultado eleitoral em Portimão, que colocou a coligação Servir Portimão, como segunda força mais votada do concelho, atrás do PS.
«Por um lado, ganhámos 2700 votos, tendo em consideração a última candidatura apoiada pelo CDS-PP, mas por outro, há um sentimento amargo por não termos conseguido que o PS perdesse mais um vereador. Teria outro significado. Estamos satisfeitos, mas foi aquém dos nossos objetivos», afirmou ao Sul Informação.
Durante a campanha, José Pedro Caçorino disse não estar disponível para um acordo pós-eleitoral, posição que mantém. «A nossa posição é não fazer um acordo para o exercício do mandato. Se formos convidados para assumir algum pelouro, não aceitaremos. Estamos disponíveis, isso sim, para dialogar em todos os momentos, sobre projetos que sejam bons para a cidade. Estamos dispostos para dialogar caso a caso».
No entanto, José Pedro Caçorino não acredita que as outras forças políticas que elegeram vereador em Portimão tenham a mesma atitude. «Penso que Isilda Gomes não terá dificuldade em encontrar uma força para se coligar, seja o PSD, o BE, ou a CDU, que apresentaram candidaturas sem propostas de âmbito regional, apenas baseadas na situação nacional do país», criticou.
Para o líder da coligação Servir Portimão, um cenário sem coligações, seria o mais benéfico para a cidade, pois iria propiciar um clima de «democracia e de debate entre as forças políticas».
José Pedro Caçorino garante ainda que no mandato de Isilda Gomes a sua lista será a verdadeira «líder da oposição».