O Relatório de Gestão de 2016 da Câmara de Lagoa, que teve um resultado do exercício positivo no valor de cerca de 868 mil euros, foi aprovado por maioria, na passada quinta-feira, 12 de Abril, pela Assembleia Municipal.
O documento tinha sido aprovado em reunião de Câmara no dia 28 de Março, com a abstenção dos vereadores do PSD.
Segundo a Câmara de Lagoa o relatório aprovado «vem reforçar a saúde financeira do Município alcançada no ano em que Lagoa ostentou o galardão de “Cidade do Vinho 2016”»
A autarquia realça o facto de o resultado líquido ter sido positivo pelo terceiro ano consecutivo, ainda que, relativamente a 2015, este tenha diminuído de cerca de 3,8 milhões de euros para 868 mil euros. Esta diminuição deve-se, segundo a Câmara de Lagoa, a um «substancial aumento da despesa».
O aumento da despesa verificou-se, segundo o executivo, devido ao aumento dos custos com pessoal, em cerca de 350 mil euros, ao «aumento substancial do peso das prestações de serviços, que se devem fundamentalmente à imputação dos custos da organização da FATACIL na despesa da Câmara e ao forte investimento na conservação de bens» e ao aumento das transferências correntes, nomeadamente para as instituições sem fins lucrativos, em cerca de 300 mil euros.
Para 2017, vai transitar o saldo de 10,275 milhões de euros e, segundo dados revelados pelo Município, a dívida de médio e longo prazo é de 2,157 milhões de euros.
A autarquia acrescenta que, em 2016, «procedeu ao pagamento das dívidas assumidas em função da dissolução da FATASUL, abrindo caminho para a sua extinção».
As receita total subiu 10,89%, enquanto a despensa aumentou 23,27 em relação a 2015.
A Câmara de Lagoa acrescenta ainda que já elaborou o Plano Estratégico para o Concelho de Lagoa, o Plano de Mobilidade e a revisão do PDM, que serão apresentados «nos próximos tempos».