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A Câmara Municipal de Lagos anunciou um plano para reduzir o consumo de energia dos edifícios, monumentos e iluminação pública a seu cargo. As medidas, que começaram esta semana a ser implementadas, são «a resposta da autarquia ao aumento da taxa de IVA de 6 para 23%» e procuram «minimizar o impacto negativo deste agravamento na fatura de energia e no orçamento do Município».

A autarquia de Lagos afirma-se «preocupada com os efeitos da alteração da taxa de IVA na fatura de electricidade e nas despesas de funcionamento, numa altura em que as receitas continuam em baixa e os encargos fixos necessários ao cumprimento das atribuições legais do município se tornam difíceis de reduzir».

Para fazer face ao acréscimo da fatura de eletricidade, que se fará sentir já a partir do presente mês de Outubro, a Câmara está a por em prática um «plano de contenção», que irá traduzir-se numa redução de 37% do consumo.

Segundo a autarquia, isso equivale a uma poupança efetiva de cerca de 20% (220 mil euros) na fatura de energia que anualmente atinge os 1,1 milhões de euros.

Para atingir este objetivo de poupança, a Câmara irá implementar um conjunto faseado de medidas, «começando pelas que se afiguram menos exigentes do ponto de vista técnico e que não requerem investimento».

Um dos principais focos de atenção recai sobre os edifícios municipais (serviços técnicos e administrativos, serviços operacionais, equipamentos culturais, mercados, escolas e outros).

Nestes edifícios municipais prevê-se a supressão de 50% das luminárias (iluminação do teto), a redução do horário de funcionamento dos sistemas de ar condicionado, e a  redução do horário de iluminação interior (áreas comuns e gabinetes) dos Paços do Concelho Séc. XXI.

Está ainda prevista a redução do horário de funcionamento da fonte ornamental do exterior do Edifício Paços do Concelho Séc. XXI e a proibição do uso de aparelhos individuais e portáteis de arrefecimento e/ou aquecimento, como ventoinhas e aquecedores.

A iluminação decorativa de monumentos e fontes ornamentais constitui outra das áreas de intervenção. A partir de agora a iluminação ficará desligada e o horário de funcionamento das fontes será reduzido.

Uma terceira grande área de intervenção corresponde à iluminação pública de vias urbanas, caminhos, praças, urbanizações e outros espaços públicos, salienta a Câmara de Lagos.

Assim, a partir de dia 10 de outubro, o processo de redução vai também fazer-se sentir na iluminação pública, mas, garante a autarquia, «salvaguardando a segurança de pessoas e bens».

Esta medida, que está a ser implementada em colaboração com a EDP, prevê, numas situações, a reprogramação dos relógios astronómicos que controlam o horário de funcionamento da iluminação pública, e, noutras situações, serão mesmo desligadas as luzes.

Para distinguir as luminárias que estarão desligadas por integrarem o Plano das que se encontram apagadas por motivo de avaria, será produzido e aplicado nos postes de iluminação pública um autocolante informativo, para melhor esclarecimento da população e utentes de cada zona e controlo por parte dos serviços que têm a seu cargo as tarefas de manutenção.

Estas medidas, e outras que venham gradualmente a ser implementadas, «serão regularmente avaliadas e ajustadas em função das necessidades».

A Câmara prevê, ainda, «elaborar e divulgar periodicamente balanços da poupança efetiva decorrente deste plano».

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