O Centro Autárquico em Quarteira recebe a apresentação do livro «Uma nova oportunidade», de José Alfredo Leiria, no sábado, dia 3, às 17h00, numa organização da Biblioteca Municipal de Loulé.
A abrir a sessão, haverá uma representação do «Auto do Ti Joaquim» de António Aleixo, pelo Grupo de Teatro Pupilos e amigos do Professor Amílcar Quaresma da Casa do Povo de Estoi.
José Alfredo Teixeira Leiria nasceu em Agosto de 1957, na freguesia de Estoi, concelho de Faro. Profissionalmente ligado às telecomunicações, nunca deixou de desenvolver atividades de âmbito cultural.
«Uma Nova Oportunidade» é o seu primeiro livro, baseado num episódio real ocorrido em Abril de 1987, na EN125, no Algarve.
O professor de História José Estanislau só por duas ou três vezes utilizara aquele percurso da EN 125, mas naquela manhã foi buscar o seu amigo jornalista ao aeroporto de Faro. Regressavam já a Quarteira quando o professor foi obrigado a travar a fundo para não se ver envolvido num trágico acidente de viação.
Tudo se desenrolou, ali, à sua frente, a poucos metros, num sucedâneo de imagens dolorosas.
Iriam ser noites e noites em que os sonos do professor seriam assaltados por estranhos pesadelos. Em todos eles, assistia de perto a decisivos episódios do Brasil de Quinhentos, na companhia de uma das vítimas do acidente – por aquela altura em coma.
Quando Pires soube que aqueles pesadelos revelavam ao professor um sítio, na costa algarvia, onde naufragara uma nau, carregada de tesouros do Brasil, contratou, de imediato, um iate para os resgatar do fundo do mar.
Aproveitando tal entusiasmo, o professor, sob receita e orientação de uma psicóloga, pretendeu combater os pesadelos dramatizando-os, a bordo do dito iate.
Perante o inesperado resultado de tão caro empreendimento, Pires, inconformado, enceta, desde logo, uma obstinada inquirição.
Correram muitos anos até à sua última tentativa para desvendar o imbróglio que encobria aquela caça ao tesouro, que a tanto custo financiara. Contudo, não podia fazer ideia de como a sua derradeira jogada iria levantar questões tão invulgares como decisivas.
A entrada é livre.