O período para receção de candidaturas aos 16 novos talhões das Hortas Sociais de Loulé decorre até dia 3 de Setembro, anunciou hoje a Câmara Municipal de Loulé.
Podem candidatar-se a utilizadores destas Hortas Sociais quaisquer munícipes residentes e recenseados no concelho de Loulé há mais de três anos que pretendam usufruir de um talhão para produção agrícola biológica de bens alimentares destinados predominantemente a consumo próprio.
Os interessados em candidatar-se à utilização das Hortas deverão preencher a ficha de candidatura disponível no site da Autarquia (www.cm-loule.pt).
Para mais informações, deve contactar-se com a Divisão de Ambiente, Espaço Público e de Transportes (289 400 890) da Câmara Municipal de Loulé ou consultar o Regulamento das Hortas Sociais de Loulé, também disponível em www.cm-loule.pt.
As Hortas Sociais de Loulé, localizadas no terreno onde se encontrava uma antiga lixeira desativada desde 1984, constituem um equipamento camarário com uma forte componente social, que proporciona aos cidadãos, em especial aos mais carenciados, a possibilidade de cultivarem e assim poderem usufruir de produtos agrícolas frescos, produzidos por si e pelo seu agregado familiar.
As Hortas Sociais de Loulé têm, também, a função de promover a importante relação entre o Homem e a Terra como forma de equilíbrio, interação e integração com o meio social e ambiental.
As práticas agrícolas nas Hortas Sociais de Loulé têm envolvido todo o agregado familiar dos beneficiários, incluindo mulheres e crianças, tendo-se vindo também a constatar uma elevada partilha de conhecimentos e troca de produtos agrícolas entre os vários hortelãos.
As Hortas Sociais de Loulé são compostas, para além do talhão municipal, por 20 talhões, com cerca de 30 m2 cada um, os quais se encontram entregues a agregados familiares. Esta candidatura integra 16 novos talhões.
Para apoio aos hortelãos, existem instalações sanitárias, uma casa para guardar as ferramentas, um viveiro para germinação de plantas e um espaço para convívio.
Em termos gerais, trata-se de um espaço aprazível que permite à Autarquia, o desenvolvimento de ações de formação no âmbito das práticas de agricultura biológica, germinação de plantas, biopesticidas, confeção de compotas e conservas.