Este ano, não há Noite Branca, mas não será por isso que Loulé deixará de se despedir do Verão em grande. A autarquia louletana está a preparar-se para lançar um novo evento, a ter lugar no último fim-de-semana de Agosto, que durará três dias e «vai valer a pena», acredita o vice-presidente da Câmara Hugo Nunes.
A iniciativa que será lançada, pela primeira vez, em 2016, passará a alternar com a Noite Branca, evento que não é deixado cair. Ou seja, cada uma das festas só se realizará de dois em dois anos.
«Vamos manter esta aposta, no último fim-de-semana de Agosto. Ou seja, não será apenas um dia, mas sexta-feira, sábado e domingo. Vamos ter muita diversidade e acontecimentos que vão atrair as pessoas e vão fazer com que valha a pena vir a Loulé passar estes três dias», disse o autarca louletano.
Ao longo do fim-de-semana, avançou Hugo Nunes, «haverá momentos de diversão e animação, que também terão música», pensados para «diferentes públicos, de todas as faixas etárias, com gostos muito diversificados». «Não será a Noite Branca, mas também haverá aqui uma vertente colorida, pelo menos num dos dias», acrescentou, a rir.
Hugo Nunes esteve à conversa com o Sul Informação e com a Rádio Universitária do Algarve RUA FM, como convidado do programa radiofónico Impressões, Nesta entrevista aproveitou falar de mais uma aposta forte do executivo a que pertence na animação turística.
A opção por tornar a Noite Branca um evento bienal está ligada às caraterísticas muito próprias da iniciativa, diferentes de outras realizadas no concelho e noutros pontos do Algarve.
«A Noite Branca é um evento marcante para quem lá vai. Não tem aquele registo de continuidade, como um festival, mas é de uma intensidade muito grande. Isso leva a que, ano após ano, seja necessário juntar níveis de inovação também muito grandes», disse.
Isso acarreta um «esforço enorme». «A pior coisa que pode acontecer à Noite Branca é ela banalizar-se, que as pessoas digam qualquer coisa como: “estava bom, mais ou menos como o ano passado”. Não! É preciso garantir o fator uau», defendeu Hugo Nunes.
É aqui que surge a nova aposta da Câmara de Loulé, já que, na avaliação feita pela Câmara, «não é possível fazer isso constantemente, pelo menos num evento que nós queremos que se mantenha por décadas».
Para não deixar um vazio no seu programa de animação de Verão, nos anos em que não há Noite Branca, foi criado este novo evento. «Estas festas são muito importantes para aquilo que é a estratégia de promoção do concelho e para a cidade. Mas são também dinamizadoras da economia local», disse o vice-presidente da Câmara de Loulé.
Além deste evento, a câmara de Loulé preparou, para o Verão, «um conjunto de acontecimentos na cidade e no concelho que não irão defraudar as expetativas das pessoas», que vão ter «muitas e boas razões para se ir divertir à cidade de Loulé».
«Há um evento pensado para o meio de Agosto, com uma grande dimensão, um concerto cujo protagonista será anunciado depois do Festival MED, que eu tenho sérias expetativas de que ficará na memória das pessoas», acrescentou.